O que fazer com a equipe de Vendas?
Se você é um Gestor Comercial e não sabe o que fazer com a sua equipe ou é um Vendedor e não sabe como conduzir sua rotina neste período, tire um tempo para este artigo!
Bom, começando pelas discussões das últimas semanas, nós temos visto e participado de alguns debates que se iniciam sempre com uma questão principal: o que eu faço com a minha equipe de vendedores, agora que eles não vão vender e não tem o que fazer?
Esta afirmação de não haver vendas nesse período varia de segmento para segmento, mas independentemente desta variação, mesmo as empresas que continuam vendendo, tiveram uma redução drástica da demanda.
Com essa realidade na mesa, o segundo questionamento que aparece, oriundo do primeiro sobre a equipe, é: será que eu demito? E aí eu tenho uma resposta bem clara, que é NÃO. E dou dois motivos pra essa minha resposta: o primeiro é porque com certeza neste momento existe muito trabalho a ser feito por eles e que, inclusive pode ser feito remotamente. Mas eu já vou falar sobre isso.
O segundo é porque a projeção é de retomada do mercado no período pós quarentena, porém, para conseguirmos fazer parte dela, precisaremos estar preparados e isso inclui a equipe comercial. Se você resolve demitir alguém agora, provavelmente só vai pensar em contratar uma nova pessoa, quando o cenário se restabelecer e, pensando que você leva de 3 a 6 meses para integrar devidamente um novo vendedor ao seu time, pois ele passará por uma fase de reconhecimento da empresa, adaptação, treinamento e atingimento gradativo dos resultados, você não irá fazer parte desta retomada, mas acompanhá-la de longe. Você agora precisa se preocupar com outras demandas, para estar pronto pro novo período que virá e para isso, quem já faz parte da empresa, conhece os processos, conhece seus clientes e conhece suas dificuldades, tem maior potencial para contribuir no curto e médio prazo.
Aproveitando que falamos aqui de projeção de retomada e necessidade de preparação para o cenário pós quarentena, vou explicar o que eu quis dizer quando mencionei que os vendedores ainda tem muito trabalho a ser feito nesse momento, inclusive estando de home office. Inclusive não, principalmente estando de home office e com baixa ou nenhuma demanda de vendas. Agora é a hora em que cai por terra aquele argumento comum que você, gestor comercial, ouve quando pede para a equipe fazer um trabalho ligado a planejamento e análise: “não consegui, pois estava em reunião com cliente” ou “não consegui, pois estava ocupado vendendo”. Agora será a hora de colocar a casa em ordem, de se preparar da melhor forma e, principalmente, de entender a importância desta rotina de planejamento e direcionamento das ações, para conseguir melhores resultados.
Levanto aqui três pontos relevantes para serem trabalhados nesta fase e que ajudarão na sua preparação:
Ponto 1 – Estruturar todos os pré-requisitos necessários dentro de um departamento comercial, como definição do perfil ideal de cliente, levantamento da ocupação atual vs potencial da carteira ativa, organização e análise da base de clientes e prospects, implantação e utilização de um CRM para gestão das oportunidades, desenho de um processo de vendas uniforme. Enfim, estes são alguns pontos, mas para ter este guia de forma clara, compartilho o link de um e-book que elaboramos onde abordamos e explicamos todos os pré-requisitos necessários e o passo a passo de estruturação.
Ponto 2 – Agora é a hora de realmente ser consultivo aos seus clientes. Agora é a hora em que qualquer relação que seja apenas transacional, irá perder valor, assim como estamos vendo todos os SaaS deixando de cobrar as utilizações das plataformas para manterem os clientes ativos. Não é hora de se comunicar com seu cliente ou prospect no intuito de ofertar o seu produto ou serviço, mas sim, se colocando à disposição para ser útil, poder contribuir com o seu repertório intelectual e experiência prática, para direcioná-lo da melhor forma em um ponto de dificuldade, compartilhar conteúdo de qualidade e pertinente ao segmento ou às dificuldades gerais do momento, deixando claro que ter você ao lado dele é uma relação que agrega. Para entender este ponto com maior clareza, compartilho com vocês o artigo do Marcelo Scharra onde deixamos de lado a relação comercial B2B ou B2C e esclarecemos a relação H2H
Ponto 3 – Num processo colaborativo interno, trazer para a mesa quais movimentações estão sendo feitas pelos seus clientes e prospects neste momento, quais dificuldades eles estão passando e mapear qual o comportamento adotado para passar por elas, pois daqui para frente as demandas irão mudar, as prioridades irão mudar, a percepção de negócio irá mudar e os comportamentos irão mudar. E você precisará atender à essas mudanças. Como irão mudar, ainda não sabemos, o cenário é incerto. Mas é necessário mapear os caminhos possíveis e estar preparado.
Agora, mais do que nunca, é a hora de mostrar o seu valor e entregar toda a experiência acumulada até aqui.
CONTEÚDO EXTERNO: Na próxima terça-feira, dia 07/04, o Marcelo Scharra fará uma live com o filósofo Fernando Moraes com o tema: Filosofia das Vendas – Uma discussão filosófica sobre o protagonismo de vendedores nas grandes transformações do mundo. NÃO PERCA!
Obrigado pela leitura e vamos ao trabalho!
#foguetenãotemré
Gilberto Abuhassan
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Cuidado com o excesso de Futuro
Em tempos de incerteza encha sua mente de Presente
Ouvi esta frase ontem do Vicente Sevilha um empresário e contador que admiro bastante. Estávamos em uma live junto com Roberto Dias Duarte discutindo sobre as questões críticas dos últimos dias.
Quando uma frase te toca ou é porque ela te incomodou e vai contra o que acredita ou porque reforçou uma crença muito forte que você possui, no meu caso foi o segundo motivo. Pratico esportes de forma amadora, sou corredor nos tempos livres, ou pelo menos crio tempos livres para me manter corredor de médias distâncias e uma das coisas que a corrida me ensinou é que sem treino não existe evolução, ou seja, o sucesso está na repetição e a outra coisa que aprendi com a corrida é que nada é mais poderoso do que uma mente tranquila, ou como gosto de dizer, uma mente cheia de presente.
Mindfulness, uma palavra que talvez muitos já tenham ouvido falar, é o termo que os cientistas criaram há cerca de 30 anos para definir o estado de atenção plena, mas este termo nada mais é que uma releitura corporativa contemporânea do que os budistas já praticam há 2.500 anos em suas meditações. Separei um conteúdo extra no final deste artigo que poderá mudar sua vida! Não deixe de assistir.
Para entendermos melhor o que significa isso, gostaria que você tentasse lembrar de alguma situação em que a sua mente estava cheia de passado ou repleta de futuro, porém vazia de presente, vou dar alguns exemplos:
- Já leu uma ou duas páginas de um livro e ao terminar nem sequer foi capaz de entender o que foi ali descrito?
- Já esteve em um dia de trabalho em que seu único pensamento era: “…que horas será o Happy Hour?”
- Alguma vez foi fazer atividade física e o treino não rolou, pois as preocupações do trabalho ou da família não permitiram?
Se já teve alguma destas experiências, sofreu com excesso de Futuro ou de Passado, ambos são fontes de dispersão de energia, pois apesar de ser clichê, só podemos estar no Presente. É nele que mudamos o rumo desenhado no Passado ou construímos o Futuro, o lugar onde desejamos estar.
Antes de apresentar a potência do Presente quero salientar que as projeções do Futuro são fundamentais pois é importante saber o destino; o que estamos reforçando aqui é que em excesso ele pode ser um freio para sua construção.
O Futuro é fruto das ações do presente.
Vamos ver algumas situações que materializam a potência do presente:
- Você é capaz de lembrar de algum momento em sua infância onde não existia passado ou futuro? Onde começava-se a brincar às 8hs da manhã e num piscar de olhos eram 22hs e a brincadeira não tinha acabado?
- E aquele livro que você leu em uma semana? Que você foi “abduzido” pelas páginas e palavras de uma história tão prazerosa que quando acabou o livro, já deu saudades?
- E quando nos doamos integralmente a realização de uma tarefa, voluntária ou mesmo em nosso trabalho e temos a oportunidade de sentir orgulho pelo que fizemos, em um tempo que parece nem ter passado?
Esses são alguns exemplos da potência do presente. Legal né? Mas como tudo nesta vida, precisa de treino. Este lugar, “o Presente”, tem de ser construído, exige esforço mental e físico, para isso existem algumas atitudes que podem ajudar a construí-lo.
Listei abaixo 6 atitudes elaboradas por Jon Kabat-Zinn, pesquisador e escritor americano, especialista em Mindfulness ou Atenção Plena e reconhecido como responsável por integrar a meditação na medicina tradicional.
1. Ser Paciente – Tudo acontece em seu determinado tempo, foque no seu presente e saiba esperar. Ainda bem que nem tudo acontece no tempo que nós desejamos.
2. Ter uma mente de principiante – Aquele que está disposto a aprender sempre sai mais completo de uma situação dos que os que assumem que seu conhecimento já é o suficientes. Em tempos de crise e de transformação digital, não se abrir a novas possibilidades chega a ser irracional.
3. Confiar – Ter autoconfiança e acreditar em si é o primeiro passo para uma mente tranquila. Respeite a sua história e intuição.
4. Aceitar – Aceite seus pensamentos e sentimentos, perceber um momento de raiva ou alegria e aceitá-lo é o primeiro passo para compreendê-lo. Veja a situação como ela é e não como gostaria que fosse.
5. Desapegar – Deixe as experiências boas e ruins fluírem, o apego a estes momentos reforçam os momentos de passado. Toda noite temos a possibilidade de nos preparar para um novo dia.
6. Ser grato – Agradeça a cada momento, por mais simples ou simplórios que possam parecer, estão cheios de ensinamentos.
Bora encher nossa mente de presente.
Sugestão de conteúdo externo:
Assista o filme Samsara (2001), este nome no budismo significa uma série ininterrupta de mutações a que a vida é submetida, onde o indivíduo só se liberta quando alcança o nirvana; também no budismo, significa a extinção definitiva do sofrimento humano alcançada por meio da supressão do desejo e da consciência individual.
Acesse o filme com 14 minutos de muito aprendizado – Clique aqui
Profundo né? Também achei!
Alguns vão conectar mais do que outros, mas mesmo assim é uma ótima referência para todos nós.
Obrigado pela leitura!
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Você já ouviu falar de B2B e B2C. Mas já ouviu H2H?
Quase todos os dias sou questionado por clientes e vendedores se os nossos treinamentos para equipes comerciais e o que ensinamos é B2B (venda de empresa para empresa) ou B2C (venda de empresa para pessoas).
Esta dúvida é comum e de fato existem muitas diferenças entre estes dois processos. Quando vendemos uma solução, produto ou serviço para empresas costumamos ter um maior grau de técnica e sofisticação pois é preciso convencer mais pessoas durante um longo processo de compra e por vezes fazer ajustes técnicos na proposta.
Já na venda direta, de empresa para pessoas, pode ocorrer de termos que convencer mais de uma pessoa, um exemplo disso é a aquisição de um carro por uma família ou um vestido de noiva, em que outras pessoas além do decisor, estão envolvidos e a carga emocional nesses casos é bem maior.
Agora que falei sobre B2B e B2C, quero me concentrar no que alguns chamam de H2H, venda de humano para humano. Há uma distribuidora de combustível que cunhou o jargão: “Aqui nós entendemos de Humanologia”, e é este aspecto que gostaria de me aprofundar.
Todo ser humano no processo de decisão, seja ela B2B ou B2C, possui uma realização emocional como fundamento,mesmo que intrinsecamente, grande parte da sua decisão tem como base as suas emoções.
Temos que considerar que o processo de vendas B2B e B2C são bastante distintos, porém, a conexão com seu interlocutor ou comprador é universal e está baseada em suas realizações emocionais, fazendo com que seja uma obrigação de qualquer bom vendedor descobri-las.
Existe um recurso poderoso que poderá certamente facilitar o seu dia a dia para descobrir esse combustível, aumentando sua performance, é a Empatia.
É fundamental que nos coloquemos legitimamente no lugar do outro, de fato não é algo que passa acontecer do dia pra noite, mas é treinável, comece agora mesmo a praticar e busque tentar descobrir o real interesse do seu cliente, não se apegando ao seu ponto de vista, mas ao dele.
Quantas vezes você já percebeu o vendedor dando uma opinião sobre um produto sem nem antes ter percebido qual a realização emocional por trás da decisão? Opinando sem empatia.
Sabia que a maioria dos compradores de software escolhem as soluções das grandes marcas, nem sempre por ser a melhor escolha, mas sim por ser a mais segura para seu emprego? Neste caso a realização emocional do comprador é se manter empregado e não a de escolher a melhor funcionalidade, ou seja, a segurança e estabilidade na empresa fala mais alto. Um vendedor com alta capacidade de empatia poderia ancorar toda a sua negociação nesse ponto e com isso aumentar as suas chances de sucesso na venda.
O que faz uma pessoa pagar um valor bem mais alto para adquirir um tênis da Nike ou qualquer outro produto de marcas famosas e de luxo? Pode não ser simplesmente a tecnologia ou a qualidade do produto em si, mas sim o status ou posicionamento que aquele produto trará para ele. Ele pode consumir um produto para se sentir aceito em determinada tribo ou simplesmente porque comprar o carro A ou B irá aumentar sua auto-estima, mesmo que custe alguns dólares a mais, e olha que o dólar está bem alto.
Deixo o convite para colocar mais esta técnica de persuasão na sua caixa de ferramentas.
Enquanto os céticos continuarem com este discurso, de que vendedor é apenas “relacionamento”, continue aprimorando as suas técnicas e melhorando a sua performance.
Bora ampliar nossas técnicas de “Humanologia “, sermos mais empáticos do que simpáticos e claro, mais felizes.
Boas vendas!
Marcelo Scharra
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Mar calmo nunca fez bom marinheiro
Escrito por Marcelo Scharra
Quem é que não ouviu falar em crise nos últimos tempos? Bolsas de valores no mundo todo em queda, uma pandemia declarada e nós à mercê da sorte. Aliás, não da sorte, mas de nossas ações.
A Economia está instável, é verdade. E este é apenas mais um motivo para você manter a consistência da sua rotina. A consistência, irmã quase gêmea da disciplina, é sempre um bom antídoto para momentos de inconstância e incertezas, como os que estamos vivendo agora. Porém, tem uma coisa muito importante no meio disso tudo: você precisa se conhecer e conhecer a sua jornada para não correr o risco de estar consistentemente indo para a direção errada.
Imagine que a crise veio e você se manteve firme, cumprindo a sua rotina de trabalho, mas, na verdade, nunca parou para pensar na direção. E é aí que o autoconhecimento entra, para te ajudar a traçar o rumo. Nessas horas, a direção é tão importante quanto a velocidade. Definir o seu destino é fundamental para nortear suas ações e decisões. Você já deve ter ouvido o ditado: “Se não se sabe para onde está indo, qualquer vento é favorável”.
Decidir o destino é o ponto de partida, pois, dentro do barco e diante das tempestades, poderemos tomar a decisão de enfrentá-la, pular do barco e nadar, ou simplesmente esperar o mar acalmar. Na vida tudo passa, afinal, por quantas crises já passamos e continuamos aqui, firmes e fortes?
O renomado navegador Amyr Klink, em 1984, iniciou um dos maiores desafios já enfrentados: cruzar sozinho o Oceano Atlântico num barco a remo. E ele cumpriu esse feito histórico em 100 dias. Partiu da costa da Namíbia, no continente africano, e chegou à Praia da Espera, no litoral da Bahia, a bordo de seu barco Paraty, com apenas seis metros. Tudo foi friamente calculado, inclusive os eventuais problemas que pudessem existir.
Mas, o mais interessante nesta jornada, foi o caminho escolhido por ele. Ele conhecia tanto o seu objetivo final, o seu destino, que optou por seguir um caminho muito mais longo. Porém, ele usaria as correntezas a seu favor.
Esse feito foi realizado em uma época em que a navegação por aparelhos ainda não existia. Sem GPS, seus guias eram as estrelas, o mapa e um sextante. Nessas horas, não podemos seguir a música Timoneiro, do Paulinho da Viola, que diz “Não sou eu quem me carrega, quem me carrega é o mar…”.Klink relata sua jornada no livro “Cem dias entre céu e mar” – e recomendo muito a leitura.
Para nós, que vivemos de vendas, os momentos de incerteza, como o que estamos presenciando agora, do ponto de vista de nossos clientes, passam a ser mais uma das objeções presentes no vasto cardápio que eles utilizam para não responderem os e-mails, recusarem reuniões, postergarem decisões ou, simplesmente, fecharem as propostas que estão na mesa.
É nessas horas que a disciplina é testada. Diferente do que algumas pessoas pensam, boa parte do processo de vendas está sob nosso controle, e é nele que devemos focar. Quando geramos mais oportunidades, as probabilidades de sucesso aumentam, fazendo com que a consistência na geração de demanda melhore. Talvez, este seja o único caminho para superar as intempéries que não podemos controlar.
Agora, é hora de você pensar em como aumentar a demanda e saber para onde está indo. Olhe com cuidado e atenção a sua carteira de clientes. Com certeza, existem oportunidades lá que estão adormecidas.
Pela experiência vivida com diversos clientes, posso afirmar que, quando aplicamos uma atividade chamada “Matriz de Oportunidade” durante nossos treinamentos, chegamos ao número médio de 35% de ocupação do total possível da carteira. Isso significa que, em geral, é possível quase que triplicar sua carteira sem nenhum novo cliente.
Vamos aprender com as crises. Como dizem os navegadores: “Mar calmo nunca fez bom marinheiro”.
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Já parou para pensar nos hábitos que podem estar atrapalhando as suas vendas?
Hábito, já que é inevitável tê-los, o melhor é conhecê-los e escolher os melhores, se possível, renovando-os sempre.
Todos os animais possuem hábitos, atividades e comportamentos repetitivos que nos levam a manter nossas ações e reações limitadas a um repertório que o nosso cérebro entende e utiliza de forma sagaz para diminuir o desperdício de energia.
Quando observamos alguém que dirige ou anda de bicicleta desde muito tempo e nos perguntamos se essa pessoa ainda tem de pensar para realizar os movimentos necessários para dirigir esses veículos, a resposta certamente será “não”. Depois de muitas atividades repetidas o nosso cérebro já encontra uma forma de fazê-la gastando o mínimo de energia e isso é um hábito. Animais criam uma trilha que utilizam para ir e vir de suas tocas, nós também fazemos isso, não somos tão diferentes..
Almoçamos nos mesmos restaurantes todos os dias, fazemos uma composição de alimentação semelhante todos os dias e provavelmente andamos pelo mesmo lado da calçada ao ir e vir do trabalho. Isso não é ruim, é apenas uma constatação de nossos hábitos.
Além dos hábitos das ações, existem alguns mais nocivos e eles são os hábitos das reações, ou seja, a maneira com que respondemos a determinados estímulos. Um hábito bem comum é o de beber ou de fumar. Tanto um quanto o outro possui o que chamamos de gatilho, algum fato ocorre e tomamos uma decisão, um momento de stress no trabalho e mais um cigarro é aceso. Chegou sexta feira às 17hs o gosto de álcool já pode ser mentalizado, as vezes até sentido, é o nosso cérebro já pensando na recompensa daquela semana corrida. “Eu mereço”.
Existem também os hábitos saudáveis, como praticar atividade física, rezar, meditar ou ler bons livros.
No dia a dia de vendas nosso cérebro utiliza a mesma estrutura. Realizamos as ligações da mesma forma, apresentamos nossa empresa do mesmo jeito e por muitas vezes ignoramos a diversidade de interlocutores com quem tratamos todos os dias.
Há um gatilho muito poderoso que atinge todos que atuam nas frentes comerciais, o de perder uma venda. Este poderoso gatilho pode nos fazer comer aquele prato de feijoada, nos deixando parcialmente “avariados” pós almoço…rs…ou mesmo deixando nosso dia improdutivo por disparar uma reação de tristeza e lamentação.
Revisar nossos hábitos é muito importante pois se não podemos deixar de tê-los, podemos escolhê-los e isso é uma ótima notícia.
Outra boa notícia é que apesar de não ser tão fácil de mudá-los, uma mudança positiva estimula outra, por exemplo, se você colocar atividades físicas na sua rotina você terá mais facilidade em melhorar sua alimentação.
Caso você ainda não esteja performando da maneira com que deseja, que tal revisar seus hábitos de vendas e analisar os que são bons e devem ser mantidos e quais deles podem ser revisitados e melhorados. Procure observar seus colegas que performam igual ou melhor que você e aprecie os hábitos deles, será um grande aprendizado.
Esforce-se a observar as atitudes e reações, é muito importante que para escolhê-los jamais subestime a capacidade que seu cérebro tem de limitar sua evolução, ele sempre estará cumprindo uma de suas funções de sobrevivência a que foi designado, a de te ajudar a economizar energia, e isso, por muitas vezes pode ser limitante, uma vez que o esforço de mudar um hábito pode parecer muito maior que o êxito da mudança em si.
Por falar em bons hábitos, convido você a se conectar com nossos conteúdos em outras plataformas como o Instagram, YouTube e nossos podcasts no Spotify ou nesse link aqui e aproveita para ouvir uma dica super legal de um livro que fala sobre o tema deste artigo, O Poder do Hábito, um livro que apesar de ser escrito em 2012 por Charles Duhigg, tem um conteúdo super atualizado para os dias de hoje.
Boas vendas e bons hábitos!
Marcelo Scharra
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Quanto mais treinado você está menos treinável você é!
Não entendeu? Então me acompanha nessa leitura! Se você é um vendedor de alta performance, esforce-se, pois para você evoluir terá que gastar muito mais energia do que aquele que ainda ocupa as faixas de performance inferiores. Isso fica ainda mais claro de acordo com quanto mais experiência você possuir nesta função. Algo que você deve concordar comigo é que pessoas no início de carreira evoluem com menos conteúdo e esforço pois estão mais próximas ao início, à linha de base. Antes de continuar neste tema quero fazer uma pausa para você que está se julgando pouco treinável, ou que não acredita muito no treinamento pois já possui muitos anos de estrada em vendas. Atenção! Não confunda performance com tempo de carreira, ou seja, estar muito tempo na estrada não é garantia de sucesso, ok? Com certeza ajuda, mas não faz milagre, certo? Podemos seguir? Veja, estou com 41 anos de idade e desde que me entendo por gente, perto dos 5 anos, eu jogo bola. São 35 anos jogando bola e eu nunca fui e continuo não sendo o primeiro a ser escolhido na divisão de times. Você poderia pensar que isso é algo triste, correto? Não, não é, isso é apenas a realidade, fria e dura. Nos treinamentos, quando alguns vendedores querem mostrar que são bons de vendas usando seus anos de experiência eu me pergunto se depois de 36 anos praticando a mesma coisa e não me tornei um ótimo jogador, porque será que os 20 ou 30 anos de vendas podem, isoladamente, credenciar alguém a ser um vendedor de alta performance? Pois é, a reflexão que faço é a de que o tempo é somente um dos fatores de sucesso; ainda dentro do exemplo do futebol, vale lembrar que o Pelé já dava seu show com apenas 17 anos de idade e quase nenhuma experiência acumulada de carreira. Feito esta ressalva, espero que não confunda sua “treinabilidade” com seu tempo de experiência. Voltando ao ponto, a questão é que quanto maior for o nível em que você se encontrar, mais difícil será para chegar ao próximo estágio de evolução.Me permitam ilustrar meu pensamento com outro exemplo, agora o do atletismo, mais precisamente com as maratonas. Maratonistas amadores tem 2 grandes marcos, realizar os 42km da prova em menos de 4 horas para alguns e os mais treinados em menos de 3 horas. Um corredor que completa a prova em 4 horas e 15 minutos, com um pouco de treino e dedicação consegue romper a marca desejada e finalizar o próximo desafio em 3 horas e 59 minutos, ou seja, conseguiu baixar 16 minutos. Agora vamos aos maratonistas mais treinados e que querem romper a barreira das 3 horas nos 42km; supondo que este corredor realizou a prova em 3 horas e 5 minutos, para seu próximo desafio terá que ralar muito, mas muito mais para conseguir evoluir e ganhar esses 6 minutos. Enquanto o primeiro corredor conseguiu com alguma facilidade treinar para ganhar 16 minutos, o segundo teve que fazer um esforço exponencialmente maior para conquistar apenas 6 minutos. A conclusão é que quanto mais treinado você estiver, maior será o seu esforço para evoluir. Para vendedores que possuem alta performance é cada vez mais difícil evoluir, se manter atualizados e superar seus resultados anteriores. Costumo dizer que o primeiro passo para a gente evoluir é conhecer os nossos limites, explorar o espaço que nos tira do conforto. Vou propor um desafio e espero que aceite! Faça uma reflexão sincera sobre onde você está agora, não do ponto de vista do tempo na mesma função, veja bem, tem muito profissional com 20 anos na mesma função e que parou no tempo já tem 10 anos, ou seja, 10 anos sem evoluir. Conseguiu se enxergar? Tome consciência de seus limites e depois dos seus desafios, um a um, caso a caso, superando seu orgulho de eventualmente se deparar com quem você achava que era e, caso isso tenha acontecido, não se assuste, isso não significa que nunca será a pessoa que você achava ser. Ficou confuso né? Verdade, nunca foi fácil refletir sobre nós mesmos e nos descobrirmos. A boa notícia é que só depende de você!Vai lá e faz e mostre a você mesmo quem você é! |
Sucesso! #vendaswow #foguetenãotemré Marcelo Scharra. |
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O Futuro do Vendedor ou o Vendedor do Futuro?
A palavra “futuro” parece que sempre trouxe bons resultados nas capas dos livros. O Profissional do Futuro, O empresário do Futuro, a Empresa do Futuro, o Vendedor do Futuro, etc. Com certeza já deve ter visto algum com um título desses, certo? Sempre fiquei intrigado com estas frases uma vez que a discussão e a importância de viver o presente me parece que já está bem consolidada entre nós e então quando falamos qualquer coisa do futuro me parece que não podemos executar no presente. Com frequência me perguntam sobre quais são as características do vendedor ou do profissional do futuro e como eu disse anteriormente, este é um assunto que me incomoda e por isso resolvi criar a seguinte resposta: “As características do vendedor do futuro eu não sei, mas posso dizer que em nosso momento de transformação, com certeza, o futuro do vendedor é evoluir.” Segundo o dicionário, aquele que executa evoluções, movimentos e deslocamentos graduais e harmônicos, eu gosto muito desta última palavra, harmônico. Olhando pela ótica do vendedor que evolui, comecei a questionar a forma de reconhecimento e premiação dos times de vendas que atualmente estão focados apenas naqueles que cumprem metas ou que são melhores que os outros, reforçando a velha discussão de que devem existir muitos perdedores para glória de poucos, mas por esta ótica da evolução é diferente, posso e devo reconhecer também aqueles que evoluem, em especial os que evoluem continuamente. Veja este exemplo abaixo: Estava recentemente em uma convenção de vendas e o vendedor premiado estava pelo oitavo ou nono ano consecutivo recebendo a comenda de melhor profissional da empresa. Aquilo me soou estranho, afinal estávamos em um time com mais de 100 profissionais e não era possível tamanha disparidade. Após o evento pude avaliar e compreender que se tratava de uma típica distorção de quem olha apenas os números num processo de reconhecimento de vendedores. Este profissional era o que estava a mais tempo na empresa, a sua região também era a que mais performava historicamente e além disso, diversos outros clientes eram direcionados a ele por conta de sua influência em toda a companhia.Com essas informações podemos arriscar quem será o premiado no próximo ano, não é mesmo? Rs… Em outra situação estava junto ao time de líderes de vendas e RH analisando a performance do time de comercial para traçar o perfil ideal de um vendedor, e eu já com minhas convicções de que vendedor tem que estar em constante evolução, buscava de alguma maneira encontrar indícios que apontassem um novo campeão de vendas baseado em características menos nobres, com uma análise mais fria mesma. Analisando os profissionais chegamos a uma pessoa que possuía cerca de 10 meses de empresa e ainda não apresentava volume de vendas expressivos e rapidamente sua eficácia foi posta a prova, afinal vendedor bom é aquele que bate meta, certo? Talvez. Já estavam quase avançando para análise de outro profissional quando sugeri analisarmos os indicadores parciais de vendas, como geração de leads, cadastramento de novas propostas, volumes de propostas, ticket médio de propostas e assim por diante; ao finalizarmos esta análise ficou evidente que o seu sucesso era apenas uma questão de tempo pois o ciclo de vendas era mais longo e os contratos negociados eram de grande envergadura, na análise baseada somente em vendas, o que pode ser considerado nobre, estas evidências acabam não aparecendo. Devemos focar no vendedor que vende? Sim! Com certeza! Mas não podemos ignorar as grandes evoluções silenciosas de jovens vendedores ou dos recém chegados à equipe. Acrescentaria ainda que as empresas que realizam treinamentos ou possuem plataformas de LMS, que vender pode ser opcional por um tempo, mas a evolução no consumo de conteúdo, estudo e aprovação em testes deve ser algo contínuo. Acredito portanto que o vendedor do futuro é aquele que hoje se preocupa em evoluir. Evoluir nos aspectos pessoais e profissionais adquirindo cada vez mais conhecimentos e ferramentas que permitirão a ele estar na vanguarda do conhecimento, tornando-se uma referência em seu segmento, e em por vezes, acima da própria empresa. Em um futuro talvez não tão distante, os vendedores que evoluem e se tornam referência serão como grandes jogadores de futebol que recebem “luvas” por seus passes e conseguem agregar valor à imagem da empresa pelo seu legítimo reconhecimento do mercado. Estar em movimento é preciso, assumir o topo das vendas é apenas uma questão de tempo para quem não fica parado. E você? Vai ficar aí parado? |
Até a próxima! #vendaswow #foguetenãotemré Marcelo Scharra. |
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Retiros religiosos e convenções empresariais. Qual a relação?
Você concorda que os retiros religiosos são para ampliar os momentos de concentração e aumentar a convergência de pensamentos? Claro que sim, certo? E se eu disser que as convenções empresariais, além de terem o mesmo objetivo sob o aspecto da empresa, conseguem atuar nas mesmas camadas do cérebro de alguém que participa de um retiro espiritual? Pois é! Certo dia, após terminarmos uma convenção com um grande time de vendas que atua em todo Brasil, conversamos justamente sobre a importância e a correlação dos retiros religiosos e as convenções empresariais. Pode até parecer estranho num primeiro momento, mas vamos analisar os dois eventos, os retiros espirituais e as convenções. Retiros espirituais são momentos de concentração, realizados e celebrados pelas mais diversas religiões. Budistas, evangélicos, espíritas, judeus, católicos, umbandistas, e diversas outras crenças tem os seus momentos para convergir os pensamentos. O retiro, por definição, é quando o indivíduo desliga-se de sua rotina e passa a concentrar-se em algo específico. Alguns podem fazem “pequenos retiros” semanalmente, sexta sábado e domingo são os dias mais comuns para isso. O tempo de duração pode variar muito, desde horas, dias ou em casos mais extremos pode levar semanas, porém independentemente do tempo, todos tem uma característica essencial em comum, são os momentos de concentração, onde o ambiente e a exposição a estímulos externos são restritos, buscando aumentar coletivamente o foco no tema central do momento e assim ampliar a consciência individual de cada um. O mesmo acontece nas convenções empresariais que se propõem a reunir os times em um local específico por alguns dias. A proposta desse evento, assim como em qualquer religião, é proporcionar um ou vários momentos de reflexão a todo o time e claro, para à própria empresa. São nestes momentos, religiosos ou corporativos, que as pessoas além de estarem focadas em determinados temas, com algum grau de reflexão, são expostas a experiências e estímulos que em outros momentos não seriam possíveis ou pelo menos não com a mesma intensidade. Os estímulos em religiosos podem variar desde o ar gelado da própria cátedra, músicas, incensos ou rituais de passagem podem completar estes momentos. Alguns destes estímulos, associados a restrições como o jejum por exemplo, são capazes de acessar as camadas mais profundas do cérebro e gerarem reflexões que colocam as pessoas em outro estágio logo após o processo. Algumas reflexões reverberam na mente por dias, semanas, meses, até que uma nova forma de pensar seja criada ou solidificada e esse é o verdadeiro objetivo desses esforços. No mundo corporativo a essência é a mesma, colocar foco e concentração sobre um tema específico. Nas Convenções de Vendas o foco é claro, como fazer a empresa atingir as metas de crescimento e como as pessoas que ali estão podem ou devem contribuir pra isso. O grande desafio nas convenções de vendas é garantir uma boa execução dos estímulos mais tradicionais como trabalhos em equipe ou jogos corporativos e ainda assim conseguir acessar as camadas de pensamentos mais profundas e despertar no time comercial sentimentos que ao longo do tempo ficam adormecidos, mas a verdade é que eles nunca deixam de existir. Nas convenções, com o contato próximo entre pessoas com os mesmos objetivos, é que temos a oportunidade de trabalhar estes sentimentos, além de acumular mais conhecimentos técnicos e práticos para atingir as metas e o plano estratégico estabelecido.Por último ressalto que são nestes momentos que estimulamos e valorizamos o ato de pensar e refletir, característica esta que “a correria do dia a dia” teima em nos restringir. Espero que toda a tecnologia e conectividade dos tempos de hoje não reduza as convenções empresariais, onde ricos momentos de convívio e reflexão coletiva geram de forma natural catarses de criatividade e inovação, a uma simples videoconferência. Afinal de contas ainda não vimos nenhuma das religiões milenares abrirem mão de seus momentos reais, rituais e a valorização da conexão com o indivíduo. #vendasvendasvendaswow #foguetenaotemre |
Até a próxima! #foguetenãotemré Marcelo Scharra. |
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APOLOGIA AO TREINAMENTO
Antes de pensar em trocar aquele seu vendedor que não bate meta, saiba que o vendedor do concorrente pode ser pior que o seu, ou seja, trocar seu time não é uma boa opção! É preciso treinar, treinar e continuar treinando.O desenvolvimento humano e profissional é uma carência em nosso país. Trocar o seu time de vendas não é uma boa opção, pois a chance do seu concorrente ter vendedores piores que os seus é grande, sem mencionar o fato de que os que estão lá possuem problemas que você ainda não conhece. A melhor alternativa é buscar o treinamento constante do time e insistir bastante no desenvolvimento da equipe, antes de optar pela troca. Acredito que para avaliar de forma consistente um time de vendas, devemos, sempre que possível, olhar três aspectos fundamentais: 1 – Conhecimento Técnico em Vendas Quanto que o seu vendedor conhece e entende sobre o processo que está executando? Ele vende pois tem mais sorte ou mais juízo? Ele sabe pilotar com instrumentos como CRM, Funil de Vendas, Cold Call, Pipeline? 2 – Conhecimento do Produto Seu vendedor conhece verdadeiramente o que está oferecendo? 3 – Desenvolvimento Humano Como você classifica as habilidades humanas e interpessoais do seu vendedor? Os tópicos acima devem ser analisados como um filme e não uma foto, ou seja, mudam a cada instante; e isso é bom, pois podem evoluir a qualquer instante. Em geral os vendedores são avaliados e premiados a partir de seus resultados dentro de um período específico, ignorando sua evolução ou seu passado. A divisão é binária, ou atingiu a meta, ou não. Ponto final! Quem nunca ouviu a frase: “Vendedor não tem passado?”. São crenças como essas que atrasam o desenvolvimento de todos os vendedores do nosso país. Esta frase acima representa um grande buraco nos métodos de avaliação e desenvolvimento dos times de vendas, pois ignora o processo de construção de uma carteira ou de uma carreira, os indicadores parciais de vendas mostram uma grande tendência de performance, mas quando focamos apenas nas vendas estamos ignorando a eficiência de todo um processo. Aquele vendedor que quase bateu a meta muito provavelmente conseguiria com mais um ou dois meses no ano, se você acha isso errado, sugiro que revise seus conceitos, pois esse vendedor, com o treinamento adequado, pode se tornar um forte integrante do seu time. Em alguns casos, os vendedores bem treinados, além de conquistarem suas metas, são membros que lideram pelo exemplo e favorecem o ambiente. Pense nisso! Com certeza você já se deparou com aquele vendedor que sempre bate as metas primeiro mas deixa o clima do time pesado, não é mesmo? |
Até a próxima! #foguetenãotemré Marcelo Scharra. |
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10 anos não são 10 dias
O que eu aprendi na jornada do Empreendedorismo e Vendas nestes 10 anos de empresa? O artigo de hoje foi escrito em homenagem aos dez anos da Inside Business Design, empresa que fundei em 27 de janeiro de 2010. Ao todo já fui sócio em 11 CNPJ’s. Fundei algumas e participei de outras, dentre as mais diversas atividades, já tive empresas de eventos, tecnologia, produção de foto e vídeo, consultoria para o terceiro setor entre outras. Gosto da frase que diz que a “Natureza não dá saltos”. As coisas levam tempo para acontecer, mesmo delirando, somos sempre lembrados deste fato quando o planejado não acontece. E isso serve para empresas, para vendas e para carreira. Desde 2010 a proposta sempre foi fazer as empresas crescerem, apesar desta sempre ter sido a minha missão, apenas agora, 10 anos depois é que ela está clara e límpida para mim e para a Inside Business inside, e olha que por diversas vezes eu desejei que esta resposta acontecesse em apenas 10 dias. Hoje falo com orgulho do novo braço criado para tracionar o crescimento de nossos clientes por meio do novo braço que criamos, a Aceleração de Vendas. No início atendemos empresas de pequeno e médio porte oferecendo consultoria nas 4 grandes áreas da Administração, Finanças, Recursos Humanos, Marketing e Produção. Não posso dizer que demorou muito, posso dizer que demorou o tempo necessário, aproximadamente 6 anos, para nos reconhecermos como um grande pato, que não nada, não corre e nem voa direito, faz tudo mais ou menos, mas que mesmo assim sempre tem seu valor.Como qualquer coisa, empresa, indústria, organização social, igreja ou prédios, nada existe sem uma visão ou um visionário. Quando fundei a Inside sempre pensei grande, o que muitas vezes, mas muitas mesmo, foi um grande erro. Quem pensa muito grande está sempre olhando pro horizonte a frente, pensando macro e isso deixa nossa visão turva e dificulta nossa percepção de que grandes distâncias são percorrida por pequenos passos. Já tropecei muito! : ) Por outro lado a visão de longo prazo é o que sustenta o progresso e a inovação. No início deste ano fui questionado pelo meu sócio Gilberto Abuhassan para onde estávamos indo. Foi uma pergunta difícil. Onde estaremos daqui 10 anos? Qual nosso propósito? Por que existimos? Para responder esta pergunta fiz o que poucas vezes tinha feito e fui buscar a Visão, Missão e Valores da Inside escrito há 5 anos, colada em todas as mesas da empresa. Ao pegar o papel com as descrições, formulei uma hipótese para validação: Vamos ver se o que escrevemos há 5 anos é verdadeiro a partir de depoimento de clientes e de projetos que já executamos, e mais do que isso, se ainda está alinhado com nossos projetos e futuro para os próximos 5 anos. Se a afirmação fosse verdadeira eu já teria a resposta.Bingo! As evidências nos mostraram que estávamos cumprindo nossa missão de: “Identificar e compreender os reais interesses dos líderes e suas organizações, desenhando estratégias viáveis e sustentando a eficiência na execução.” Para validar lembramos do Case 1. Leia no final: Depois fomos checar a Visão “Ser reconhecida como uma Consultoria de ótimos estrategistas e extraordinários executores.” Também validamos com sucesso. Case 2. Leia no final: Repassamos nossos valores e todos eles se mantêm; íntegros e dentro de nossos princípios. A fidelidade aos seus valores e a certeza de saber qual a direção, mesmo sem ter precisão do destino final, somado a consistência, persistência e resiliência são os atributos necessários para que qualquer jornada se concretize.Hoje atendemos clientes de grande porte, multinacionais e empresas dos mais diversos segmentos, ou seja, exatamente aquele objetivo que traçamos 10 anos antes. Não foi como esperávamos. Ainda bem! Muitas vezes não ter o que se deseja é um grande ganho.Hoje temos ainda enormes desafios, mas agora conscientes de nossa missão e de nosso potencial enquanto empresa e propósito, livres de paradigmas e crenças limitantes que por vezes abafaram o nosso potencial. E você? Onde estava 5 ou 10 anos atrás?Ee o que espera para os próximos 5 ou 10? Compartilha comigo! Como diria o poeta: Sonho que se sonha só é apenas um sonho só. Sonho que se sonha junto é realidade. Muito Sucesso! Cases de Validação (Por questões de confidencialidade ocultarei os nomes de pessoas e empresas). Validação de Missão – Case 1 Atendemos uma grande empresa com objetivo de treinar por meio de um Workshop cerca de 100 executivos de vendas. Não nos preocupamos apenas em transferir o conhecimento solicitado, mas em identificar e compreender os reais interesses da convenção. Desenhamos um projeto específico de 8 horas e no final, além do treinamento, geramos uma mudança na forma de pensar do time e indiretamente (de maneira planejada) construímos os temas de desdobramento da estratégia em táticos e operacionais, gerando conteúdo para o trabalho no resto do ano. Este ano voltamos para realizar um trabalho mais complexo e ajudar a empresa a continuar evoluindo. Validação de Visão Outro caso interessante que nos ajudou a validar nossa missão foi a realização de um trabalho entrevistando e mapeando, junto ao time operacional de uma empresa, o potencial de mercado dentro de sua carteira, uma vez que o trabalho proposto era de mudança de mindset, mas o objetivo era vender mais. De maneira estratégica desdobramos a atividade e em menos de 1 mês de trabalho pudemos apontar que existia um potencial de triplicar o faturamento de 2 bilhões de reais, sem nenhum novo cliente. Até hoje somos reconhecidos por isso. Diversos profissionais que estiveram conosco nesta oportunidade, e mudaram de empresa, frequentemente nos convidam para atuar junto aos novos desafios. Sendo assim, somos então reconhecidos como ótimos estrategistas e extraordinários executores. |
Até a próxima! #foguetenãotemré Marcelo Scharra. |
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