Pequenos prazeres, criatividade e inteligência emocional
Escrito por Felipe Chaya
No dia 29 de julho de 2019, em entrevista ao Pedro Bial, o sociólogo Domenico de Masi explicou o que é o “ócio criativo”, nome do livro escrito por ele em 1995.
“O ócio criativo é a natureza do ser humano. O ser humano não foi feito para trabalhos cansativos, para trabalhos brutais ou entediantes. Ele foi feito para trabalhos criativos. Quando um trabalho é criativo, ele não é trabalho. E, quando alguém faz um trabalho criativo, não sabe se está trabalhando, se está estudando, se está se divertindo.”
Neste trecho, De Masi deixa clara a importância da presença da criatividade nas tarefas rotineiras, porém nos dias em que vivemos a sociedade apresenta constantes sinais de esgotamento físico e mental quase que diariamente.
Você, por exemplo, lendo este texto agora, está com o seu físico ou mental cansado? Provavelmente sim.
Antes de você pensar que este artigo tentará te estimular a tornar-se um artista, competir por um troféu publicitário ou qualquer coisa do gênero, saiba que não é sobre isso.
Todos nascemos criativos, mas com o passar do tempo perdemos esse potencial por nos tornarmos pessoas chatas, ranzinzas, críticos e céticos; experimente dar uma vassoura para uma criança de 3 anos e diga que é um cavalo, ela topará a brincadeira imediatamente, agora faça o mesmo com alguém mais velho, pois é, você já sabe o resultado.
Para que seja possível visitarmos esse campo criativo, local natural do ser humano, e desfrutarmos dos benefícios de equilibrar desafios e habilidades, é fundamental dar o primeiro passo para o autoconhecimento.
De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e jornalista científico, autor do livro Inteligência Emocional, existem 5 pilares fundamentais para que qualquer pessoa possa dominar e evoluir no seu quociente emocional.
1. Autoconhecimento:
Conhecer as próprias emoções
2. Autocontrole:
Saber gerenciar as próprias emoções
3. Automotivação:
Habilidade de usar adequadamente as próprias emoções
4. Empatia:
Reconhecer entender as emoções dos outros
5. Interpessoalidade:
Manter boas relações sociais guiando as emoções dos outros
O objetivo deste artigo é o de te provocar apenas para o primeiro pilar, o autoconhecimento.
De 1 a 10, qual a nota você daria para o quanto se conhece?
O caminho para a felicidade, se é que podemos chamar assim, ou o caminho para que você quase não saiba a diferença entre trabalho, estudo e diversão, começa no autoconhecimento.
E não se cobre tanto caso a nota que tenha escolhido esteja abaixo de 5 – esta é uma estrada infinita e, uma vez que você decida percorrê-la, jamais chegará ao fim.
A evolução é constante, diária e quase imperceptível se olhar de perto.
É como escovar os dentes. Por que você escova todos os dias, pelo menos 3 três vezes ao dia, por um ou dois minutos? E se você resolvesse escovar a cada 3 meses, por 8 horas seguidas? Funcionaria? Não, né?
O autoconhecimento é como escovar os dentes, você não percebe os benefícios se olhar dia por dia, mas experimenta passar meses sem olhar para dentro.
Como já disse Heráclito, filósofo pré-socrático, há mais de 2.500 anos: “Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio, pois, na segunda vez, o rio já não é o mesmo, nem tão pouco o homem.”
Bom, e aí? Quando você vai parar para observar, contemplar e entrar no rio?
Foque na meta, mas aproveite o caminho tanto quanto irá comemorar quando chegar lá.
A relação entre líderes e liderados
Escrito por Daniela Santos
Em diversos momentos já tratamos sobre o tema liderança aqui. Mas, desta vez, abordaremos o assunto com uma perspectiva diferente.
Você sabe quais ações práticas pode fazer para se tornar um líder melhor? Estudos recentes sobre o assunto mostram que a relação entre líder e liderados tem sido o grande foco de discussões e pesquisas.
Se tornar um bom gestor não é algo que vai acontecer da noite para o dia. Existe todo um processo que cada um de nós precisa passar para chegar lá, porque, infelizmente, ainda não inventaram uma fórmula mágica que devemos seguir, mas existem dicas e exercícios que você pode praticar.
Você, como um líder, costuma ter as seguintes práticas?
- Alimenta o espírito de equipe?
- Cria flexibilidade?
- Empodera os colaboradores, para que se sintam participantes de tudo o que acontece no ambiente organizacional?
E, como líder, percebe essas situações entre seus liderados:
- Os membros da equipe se preocupam uns com os outros?
- Eles se estimulam intelectualmente de forma mútua?
- Eles se inspiram uns aos outros?
- Eles se identificam com os objetivos do time como um todo?
- Apresentam alta performance?
Esses são alguns aspectos que podem te ajudar pensar sobre a sua relação com os seus liderados.
Mas não fique preso a essas dicas, as práticas do seu dia a dia vão te tornar um líder cada vez melhor!
Como anda a sua escuta ativa?
Escrito por Daniela Santos
Desde o início da pandemia, diversas habilidades e hábitos tiveram que ser mudados – muitas vezes não por um querer pessoal, mas por necessidade de se adaptar. Não tenho dúvidas de que você notou diferenças nas atividades que fazia antes de passarmos por esse momento atípico. E enquanto tudo isso acontece, como anda a sua escuta ativa?
Escuta ativa é a capacidade que você tem de realizar uma ação, baseado no que está ouvindo da outra pessoa. Pode parecer uma pergunta boba, ma
Você sabe qual a diferença entre ouvir e escutar?
Quando estamos ouvindo algo, estamos, na verdade, utilizando nossas habilidades sensoriais. No entanto, ao escutarmos algo lidamos com a nossa capacidade de interpretar o que foi dito e trazer um significado.
Com o isolamento imposto pela pandemia, tivemos que deixar de lado interações físicas com as pessoas em momentos do dia a dia, o que pode, de alguma forma, ter afetado nossa habilidade de ouvir o que as demais pessoas falam com a devida atenção, sem ter uma resposta automática para dar, ou sem a necessidade de interrompê-las.
Trabalhar a escuta ativa é um exercício que deve ser feito diariamente. E não existe fórmula mágica para se tornar um bom ouvinte: é se atentar para colocar sempre em prática!
Geração de ideias e habilidades de raciocínio
Anteriormente, mencionamos como solucionar problemas através da geração de ideias e de habilidades ligadas ao raciocínio. Neste texto, explicaremos como suas habilidades quantitativas podem ser úteis em um momento de conflito durante seu dia a dia.
É necessário lembrar que, quando você utiliza técnicas que envolvem aplicações matemáticas, seus dados tendem a ser mais objetivos e diretos, o que faz com que seu resultado seja traduzido em números que também serão interpretados para se tornar uma ação que ocorra na prática.
É muito difícil dizer que, utilizar as habilidades quantitativas, ou fazer um brainstorming em conjunto com ações das habilidades de raciocínio, são o melhor caminho para solucionar problemas. Ambos os métodos são válidos e cada caso é um caso, mas é importante lembrar que elas podem ser realizadas tanto em conjunto, como separadas.
É essencial que você, como profissional, muito mais do que saiba identificar a melhor técnica para resolver os problemas que acontecem em seu cotidiano, também saiba avaliar qual delas é a melhor para ser implementada para que, assim, os conflitos sejam bem solucionados no final.
Geração de ideias e habilidades de raciocínio
Seria muito bom se todos os nossos problemas se resolvessem de maneira rápida e com quase nenhum esforço, não é? No entanto, quando estamos na correria do cotidiano, muitas vezes, demoramos para chegar em soluções para os contratempos que nos são apresentados.
Pode até parecer besteira, mas uma boa maneira de começar a resolver seu problema é, justamente, compartilhá-lo com alguém de sua equipe. Assim, vocês conseguem ter uma espécie de brainstorm sobre como a questão poderia ser resolvida.
Certamente, em um momento de leve descontração, surgiriam ideias não tão úteis. Mas, a chance de aparecerem, também, ideias boas é alta. E, muitas vezes, ao explorar estes dois caminhos, você acaba chegando na solução.
É interessante notar que, aqui, você está utilizando dados textuais e subjetivos, além de suas habilidades de raciocínio, para chegar na solução do seu problema.
Mas esta não é a única maneira! Existem também habilidades quantitativas, das quais falaremos na próxima vez que conversarmos.
Tolerância ao estresse
Escrito por Daniela Santos
Quantas vezes durante a sua vida profissional você não disse a seguinte frase “Nossa, que dia estressante”? Provavelmente muitas, não é mesmo?
Temos certeza que, ao longo do percurso, sem perceber, você desenvolveu técnicas que ajudam a lidar com os picos extremos de estresse.
Levando em consideração o autocontrole, entender a melhor maneira de tolerar o estresse é importante porque, nas situações em que ele te leva ao extremo, ao invés de você ter uma reação agressiva ou de raiva, ele traz sintomas que podem te levar a um colapso nervoso, também conhecido no mundo empresarial como “Burnout”.
É fato que, com a imprevisibilidade da vida, muitas vezes, não conseguimos antecipar as mais variadas situações, muito menos aquelas que nos colocam em picos altos de estresse. Mas, sempre que possível, seria ideal tentar evitar estes momentos.
Também é importante levar em consideração que, às vezes, apenas tentar evitar o estresse não basta.
É necessário entender o momento que você está, respeitando o seu corpo e mente e, caso seja preciso, procurar ajuda de um profissional.
Autocontrole
Escrito por Daniela Santos
Desenvolver uma válvula de escape e saber o que é capaz de nos tirar de momentos estressantes é essencial para que a gente consiga lidar minimamente com a correria e as constantes preocupações do cotidiano.
Saber e praticar o autocontrole pode ser uma ótima ferramenta para você lidar com momentos difíceis. Pode até parecer meio clichê falar sobre a importância que isso tem, mas a verdade é que diversos fatores internos e externos podem comprometer o seu ambiente de trabalho, e é importante que não deixe eles interferirem na sua produtividade.
Se, por algum motivo, deixamos de exercer o autocontrole durante o nosso cotidiano, apesar de parecer meio óbvio, é preciso pensar que isso pode prejudicar a visão que as outras pessoas têm de nós. E, para que isso não aconteça, você precisa encontrar caminhos e, até mesmo, pequenas soluções que vão te tirar deste momento de raiva ou de extrema pressão.
Perceber o que te tira o controle e o que te ajuda a manter ele é um trabalho de todo dia.
É aquela mudança que você deve fazer um pouquinho de cada vez para que, no final, tenha o resultado desejado!
Adaptabilidade e flexibilidade
Escrito por Daniela Santos
Desenvolver uma válvula de escape e saber o que é capaz de nos tirar de momentos estressantes é essencial para que a gente consiga lidar minimamente com a correria e as constantes preocupações do cotidiano.
Tão importante quanto saber o que te ajuda a sair de uma zona de estresse, é ser adaptável e flexível para lidar com as mais diversas situações possíveis. E é sobre isso que falaremos hoje.
Uma pessoa que está constantemente disposta a aceitar mudanças, sejam elas positivas ou negativas, e que é flexível para lidar com a diversidade no ambiente de trabalho, é um profissional que já tem um certo destaque, uma vez que seus líderes sabem que podem contar com ele, independente da situação.
Por mais organizados que nós sejamos, as mudanças podem ocorrer a qualquer momento, e muitas vezes sem um aviso prévio, portanto saber lidar com elas de uma maneira positiva é essencial.
A maneira como encaramos as mudanças diz muito sobre nós.
Se não formos flexíveis para aceitar da melhor maneira possível, isso acaba tornando o processo mais difícil. Pois iremos olhar de forma defensiva, como se fosse algum tipo de ameaça, quando na verdade deveríamos olhar como uma oportunidade.
Uso de tecnologia, monitoramento e controle
Anteriormente, trouxemos assuntos relacionados à tecnologia, mas de uma maneira bastante breve e sem nos aprofundar muito. Mas, hoje, o foco do texto é justamente o uso das tecnologias e como elas acabam ajudando no monitoramento e controle em diferentes aspectos.
No entanto, você deve estar se perguntando como a tecnologia pode ser uma competência do futuro. E, por incrível que pareça, essa resposta é muito simples. Ela é porque todo trabalho e função atualmente lida com algum tipo de tecnologia, mesmo que o seu produto ou serviço não seja voltado para isso.
O Fórum Econômico Mundial divide esta competência em cinco partes: a Instalação, Reparo, Seleção de Equipamentos, Operação e Controle, Monitoramento de Operação e Análise de Operação.
Claro que você não precisa ter e dominar essas cincos partes, mas saber algumas delas já pode te ajudar a ganhar um certo destaque no mercado de trabalho. Mas vamos entender do que se tratam estes itens acima.
Instalação
É a capacidade de instalar máquinas, equipamentos e programas segundo as especificações.
Reparo
É ter a habilidade de reparar os equipamentos e máquinas com o uso de ferramentas adequadas.
Seleção de equipamentos
Entender e determinar o uso de ferramentas e equipamentos necessários para realizar determinadas tarefas.
Operação e Controle
Ser capaz de controlar a operação de equipamentos ou sistemas manuseando da maneira correta.
Monitoramento de Operação
Uma parte importante de lidar com tecnologia é saber analisar os medidores e indicadores de operação, pois só assim você vai saber se a máquina está operando corretamente.
Análise de Operação
Analisar as necessidades e requisitos de produto para criar um design.
Como mencionamos acima, você não é obrigado a saber e praticar cada uma destas partes, mas seria interessante, aos poucos, adquirir cada vez mais conhecimento na área de tecnologia, pois é um fato que de ela veio para ficar e está presente constantemente em nossa vida.
Liderança e influência social
Escrito por Daniela Santos
Você já deve ter se deparado com diversos líderes durante seu cotidiano, não é mesmo?
Mas, será que todos eles foram de alguma maneira um exemplo para você? E você, já foi líder alguma vez?
Ter um cargo de liderança é o sonho de muitos no mercado de trabalho, mas você já reparou que existem diversos tipos de líderes? Indo um pouco mais longe, já parou para analisar se o líder que sua equipe tem é aquele que ela realmente precisa ou deveria ter?
Cada equipe, independente da área de atuação, vai performar de acordo com o estímulo que o responsável por ela, no caso o líder, fornecer para que as atividades e metas sejam cumpridas, mas isso não significa que todos os líderes devem ser do mesmo jeito. Um fato é que sem o devido encorajamento o time pode apresentar uma baixa performance, e neste caso, a culpa seria de quem?
Sem querer apontar ou achar culpados, mas este é um questionamento válido. Principalmente se levarmos em consideração o significado que o Fórum Econômico Mundial fornece para liderança, que é:
“A disposição em liderar, assumindo o controle e oferecendo opiniões e direcionamentos.”
No entanto, você deve estar se perguntando, por que ter um perfil de liderança é uma competência do futuro? Essa resposta é bem simples! Ela é uma competência do futuro porque um líder pode ser qualquer pessoa, não necessariamente é alguém com um cargo acima ou abaixo de você, desde que ela te ajude a chegar no seu objetivo e ofereça opiniões que agregue ao seu processo!
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