O treinamento remoto é melhor que o presencial

Treinamentos Remotos, programas de domingo, streamings e engajamento. Qual a relação?

E se os treinamentos remotos fossem tão interessantes quanto os serviços de streamings como Netflix, Amazon Prime, HBO Go ou qualquer outro canal digno de séries para maratonar?

Pois é, nesta última semana tivemos a oportunidade de aplicar alguns treinamentos remotos, somando mais de 500 pessoas treinadas em diferentes temas. No briefing de alinhamento com nossos clientes havia uma preocupação, muito pertinente por sinal, da parte deles sobre o engajamento e aproveitamento das turmas, ou seja, como poderíamos garantir que esses treinamentos não seriam “mais do mesmo” e assegurarmos que traríamos a experiência do digital o mais próximo possível do presencial?

Tanto o nosso cliente como nós já tínhamos aplicado treinamento recentemente, eles em um formato mais tradicional de ensino à distância e nós com nossa metodologia focada no treinando e utilizando a tecnologia a favor de uma nova experiência de ensino aprendizagem, com o objetivo de garantir a transferência de conhecimento e conseguir depoimentos como estes abaixo:

“Foi ótimo, não vi a hora passar! Simone M.

 “Bem dinâmico e interativo. Excelente!” Alexandre J.

“Gostei muito do treinamento, bem dinâmico coloca os participantes para interagir o tempo todo.” Cleide S.

Por que as pessoas passam horas e mais horas maratonando séries na Netflix? Ou então por que passamos quase que o domingo todo “pregados” em programas de TV com gincanas de homens contra mulheres, pegadinhas ou vídeo cassetadas? Outro fenômeno interessante é o de quando passamos um bom tempo rolando as nossas telas, navegando nas redes sociais e nem vemos o tempo passar.

Aliás “não vi a hora passar” é uma expressão que traduz bem o conceito de atenção plena, mais conhecido atualmente como Mindfulness e que designa um estado mental caracterizado pelo esforço de manter a atenção no presente, numa atitude aberta, de curiosidade, ampla e tolerante a fim de intencionalmente estar imerso e pleno no momento presente. Falei sobre esse tema de maneira mais profunda em um artigo chamado “Retiros religiosos e convenções empresariais. Qual a relação?” (clique aqui para ler). Nele citamos que mindfulness nada mais é do que algo criado por alguns cientistas há cerca de 30 anos para descrever uma releitura corporativa do que os budistas já praticam tem cerca de 2.500 anos em suas meditações.

Atenção plena é portanto a chave para o sucesso em treinamentos corporativos. Não é de hoje que prender a atenção de executivos é um desafio. Segundo uma pesquisa sobre o tema a falta de engajamento e até mesmo a não presença em treinamentos é um grande agravante.

Pergunto então:

– Será que são as tecnologias atuais e o distanciamento social recente que criou a dificuldade de treinar equipes? Ou isso já acontecia?

– Você acredita mesmo que era uma sala fechada na empresa ou em algum hotel que garantia a atenção plena, diante de tanta distração na palma de nossas mãos?

O problema não está no distanciamento social ou na tecnologia, mas sim na desinteressante forma com que os conteúdos são transferidos, sem mencionar a relevância deles, que em sua maioria passam longe da aplicabilidade prática e se apoiam em teorias pouco engajadoras, pois acabam sendo apresentados para uma nação, infelizmente, com pouco repertório ou densidade cultural sobre estudos, dificultando a compreensão do todo.

Quero ressaltar um fator muito importante: a atenção plena não depende somente do programa que está sendo apresentado, é claro que um conteúdo relevante e aplicável, uma boa condução e principalmente uma mecânica interativa com os treinandos ajuda muito, mas ainda assim o desenvolvimento é responsabilidade de cada um. Sem uma boa dose de interesse e respeito a célebre frase de Sócrates, “Só sei que nada sei”, não existe atenção plena.

Alguns podem dizer: “…mas Scharra, na situação que estamos vivendo temos familiares, pets e as distrações de uma casa, como então garantir meu aprendizado?”, porém a pergunta que faria seria: onde estão todas estas distrações quando se assiste Netflix?

Por fim não ignoro as características que o ambiente doméstico possui e os desafios do home office quando o time de treinamento e desenvolvimento precisa, de fato, treinar e desenvolver a sua equipe, porém todos esses pontos críticos já faziam parte da pauta de T&D muito antes do distanciamento social ou da “oficialização” do home office. Para contornar todas essas intempéries desenvolvemos algumas soluções aqui na Aceleração de Vendas, todas já validadas em nossos treinamentos e que nos garantiram um NPS acima de 7.

Deixo então abaixo algumas sugestões que tem nos ajudado a garantir a transferência de conhecimento e o engajamento dos nossos treinandos.

Treinando como Protagonista – Colocar os treinandos como protagonistas da aprendizagem, utilizando suas experiências pregressas como uma grande base de dados de conhecimentos acumulados sobre os temas a serem discutidos.

Colaboração = Cola + Labor + Ação – Incentive a colaboração e participação. Se possível crie grupos de regiões diversas para discussões dos temas, isso enriquece o treinamento e proporciona o contato com pessoas que muitas vezes têm pouca interação no dia a dia.

Aquecimento – Ao realizar o treinamento não deixe de promover o aquecimento, construa um ambiente e um momento de atenção plena, relembre coisas “óbvias” como ter papel e caneta para fazer anotações e separar um lugar confortável com uma garrafa de água. Por mais que seja óbvio, o objetivo é criar uma sintonia com a plateia.

Depoimentos – Inicie com depoimentos dos treinandos para que eles possam participar.

Câmeras abertas – Peça que todos estejam com suas câmeras ligadas, isso demonstra respeito ao treinador e permite uma percepção melhor para aquele que está apresentando o treinamento. Tem sido muito rico fazer perguntas e pedir que as pessoas interajam com “joinha na câmera”, isso mantém as pessoas conectadas e permite um feedback rápido a quem está facilitando o treinamento.

Sala de Aula invertida – Já conhecido de muitos, na minha opinião esta é a maior fonte de aprendizado para turma. É um momento em que os treinandos devem contribuir com o que absorveram de conteúdo sobre o tema.

Tecnologia como aliada – Antigamente para fazer um role playing (simulações de atividades) você precisava parar o treinamento para reorganizar toda a disposição de mesas e cadeiras causando uma interrupção no processo de ensino-aprendizagem. Hoje com um click você mistura de maneira aleatória ou não, todo seu time, em qualquer lugar do planeta, permitindo a troca de conhecimento em diferentes cenários, o que amplia, e muito, a inovação que tem como base a colaboração e a diversidade.

Trabalho de Conclusão de Curso – Por menor que seja o tempo de treinamento, em todas as nossas intervenções saímos com ricos outputs gerados pelos treinando, garantindo um rico material para avaliação do grau de absorção de aprendizado da turma e dos gaps de ensino-aprendizagem. Sempre que possível faça de maneira colaborativa, ou seja, em times.

Evidências de aprendizagem e engajamento – Abuse das evidências que o ambiente digital proporciona. Temos tido muito sucesso no mapeamento de aprendizagem intra-módulo. Conseguimos por meio de resultados e evidências, garantir que o aprendizado aconteceu durante o módulo

Gamificação – Jogos são as bases dos programas de domingo, abuse destas interações e crie recompensas. Trabalhe a fisiologia dos treinandos por meio dos hormônios (dopamina, serotonina, endorfina) de maneira certa para garantir, e muito, a interação, participação e aprendizado.

Tempo dos treinamentos – Antigamente utilizavam-se 8 horas contínuas de janela de treinamento. No formato digital acredito que para treinamentos mais profundos o tempo deva ser somente entre duas ou três horas para manter o engajamento. Para jornadas mais longas utilize treinamentos divididos em outros mais curtos e mais constantes, eles podem ser bem mais efetivos.

Estes 11 pontos acima são alguns dos aspectos que tem feito com que os nossos treinamentos gerem  excelentes resultados e grande satisfação dos clientes e treinandos.

Veja abaixo alguns dos temas que temos trazido de maneira inovadora a grandes empresas, empoderando significativamente seus times.

Aplicamos cada módulo em treinamentos de 2 a 8 horas por tema, de maneira remota, escalável e com evidências de aprendizado e engajamento. Outro formato comum é aplicar estes módulos em uma jornada de conhecimento que percorre todos os temas de maneira encadeada e orientada.

– Transformação Digital – Fazemos um assessment em todos os treinandos, mapeando seu grau de digitalização. Em seguida proporcionamos uma quebra de paradigmas em relação à digitalização do nosso mundo atual. Falamos de relevância, disponibilidade e vulnerabilidade como elementos essenciais da construção da confiança digital entre pessoas.

– Personal Branding – O Marketing atualmente não é uma exclusividade de um departamento e sim responsabilidade de todos os colaboradores da empresa. Como construir sua imagem nas redes sociais é algo que irá colocar os colaboradores sob uma ótica diferenciada perante seus clientes.

– Social Selling – Vender utilizando as redes sociais é uma obrigação de todos nós. Aqueles que nunca navegaram de forma estruturada sobre este tema podem achar que isto não serve para sua empresa, a minha recomendação é que caso isso tenha passado pela sua cabeça , você precisa rever os seus conceitos.

– Entendendo a Platéia – Como utilizar o perfil comportamental DISC para compreender o seu interlocutor e aumentar o poder de comunicação e persuasão.

– SotrySelling – Como criar histórias poderosas e narrativas de valor utilizando Stoytelling e roteiros que geram conexão e confiança em sua audiência, além de melhorar a percepção de valor da sua empresa, produtos e serviços perante seus clientes.

– As palavras tem poder – Neste módulo apresentamos as técnicas de gatilhos mentais e como eles podem ajudar na comunicação escrita. Apresentamos ainda como nosso cérebro toma as decisões e como podemos utilizar isso a nosso favor com nossos interlocutores.

– O poder da Voz – Apresentamos a importância da comunicação falada e suas derivações. Este módulo tem grande importância e relevância para o momento em que vivemos, em tempos de distanciamento social as nossas expressões ficam mais expostas e explícitas na tela cheia de um computador ou um celular nas conferências por vídeos realizadas diariamente.

Este módulos acima fazem parte da nossa coleção 2020/2021. Consulte-nos sobre os módulos de HardSkills como: PDCA, Gestão Estratégica de Vendas, Processos de Vendas e Negociação estratégica.

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