O poder dos pequenos hábitos diários | #175

Como Pequenos Hábitos Diários Podem Transformar a

Rotina de um Vendedor e Conduzi-lo ao Sucesso

Imaginemos por um instante que você deseja conquistar o mundo. Um pouco ambicioso, né? Bem, talvez não no sentido literal, mas quem sabe alcançar grandes objetivos, tornar-se um líder influente, um profissional de alto desempenho ou até mesmo um exemplo de sucesso no mercado. Esses parecem sonhos mais possíveis. Mas aí eu preciso te perguntar: 

Como você pode realizar tais feitos grandiosos se nem ao menos arruma sua cama pela manhã? 

Pergunta estranha não é mesmo? E talvez você até mesmo arrume a sua cama de manhã, mas você já parou para refletir sobre a importância de hábitos simples como esse na sua rotina? O que eles podem representar de forma mais profunda?

Essa reflexão, inspirada no livro “Arrume sua Cama” de William H. McRaven, nos leva a uma conclusão poderosa: a base para grandes conquistas está nos pequenos hábitos diários.

Os hábitos moldam nossas vidas de maneiras frequentemente subestimadas. Seja acordar cedo, fazer exercícios ou escovar os dentes depois de uma refeição, são esses pequenos hábitos que formam a base invisível do nosso dia a dia. Frequentemente, focamos em metas grandiosas e espetaculares, negligenciando o impacto das pequenas mudanças consistentes da nossa rotina. E na verdade, são os nossos pequenos hábitos que realmente desbloqueiam transformações duradouras em nossas vidas. 

Considere o impacto de caminhar apenas 15 minutos por dia, por exemplo. Parece pouco, certo? Mas ao final de um ano, você terá caminhado mais de 90 horas, o que equivale a centenas de quilômetros!

Isso pode ilustrar como os pequenos hábitos diários podem se acumular ao longo do tempo, transformando nossas vidas de maneiras surpreendentes. Geralmente, associamos grandes resultados a grandes ações e revoluções, sem perceber que é o 1% de melhoria diária que faz toda a diferença. E que de passo em passo, alcançamos o nosso objetivo.

  • Consistência é a Chave: Assim como um vendedor de sucesso não se forma em um único fechamento de contrato, mas em uma série de negociações diárias, os pequenos hábitos diários formam a base sólida de grandes conquistas. Arrumar sua cama pela manhã pode parecer insignificante, mas estabelece um padrão de disciplina e organização que se reflete em todas as áreas da sua vida.
  • O Efeito Composto: Pequenas melhorias diárias, quando somadas, resultam em avanços significativos ao longo do tempo. Em “Hábitos Atômicos”, Clear ilustra como a melhoria contínua de 1% pode resultar em uma transformação significativa. Imagine aplicar essa melhoria constante em suas habilidades de vendas, em sua liderança ou em seu desenvolvimento pessoal.
  • Identidade e Hábitos: A verdadeira mudança vem quando nossos hábitos estão alinhados com a nossa identidade desejada. Em vez de focar em metas específicas, pense em quem você quer se tornar. Quer ser um líder inspirador? Então adote hábitos que refletem liderança, como escutar ativamente sua equipe e buscar constantemente o desenvolvimento pessoal.

Como posso fazer isso? Construindo um Sistema de Hábitos. A construção de um sistema de hábitos eficaz envolve alguns passos cruciais: 

  1. Escolha de Hábitos-Chave: Identifique os hábitos que terão o maior impacto em sua vida. Por exemplo, se você deseja melhorar suas habilidades de vendas, um hábito-chave pode ser a leitura diária de materiais sobre técnicas de vendas e negociações.
  2. Ambiente e Cues: Nosso ambiente tem um papel crucial na formação de hábitos. Facilite a prática dos bons hábitos deixando as ferramentas necessárias sempre à mão. Se você quer ler mais, mantenha livros ao alcance e crie um espaço confortável para a leitura.
  3. Recompensas e Progressos: Recompense-se por cada pequeno progresso. As recompensas ajudam a reforçar positivamente os hábitos desejados. Mantenha um registro de suas conquistas diárias, isso cria uma sensação de progresso contínuo.

Um pequeno passo pode ser um gigantesco salto

A jornada para se tornar a pessoa que você deseja ser começa com a construção de pequenos hábitos diários. Não subestime o poder dessas ações. Lembre-se, até os maiores campeões começaram com pequenos passos. Adote uma mentalidade de melhoria contínua e celebre cada pequena vitória ao longo do caminho.

Então, que tal começar hoje? Arrume sua cama, leia uma página de um livro inspirador, pratique uma técnica nova de vendas. A soma desses pequenos hábitos pode levá-lo a um nível de desempenho que você nunca imaginou ser possível.

Para ajudá-lo a acelerar seu desenvolvimento e conquistar suas metas, convidamos você a conhecer a Aceleração de Vendas. Entre em contato conosco e descubra como nossos treinamentos e consultoria podem transformar sua vida profissional. Vamos juntos ser os protagonistas do progresso!

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    Se está cansado, descanse e não desista | #174

    Estamos na segunda metade da jornada de 2024, e para alguns parece que o tempo literalmente voou, enquanto para outros parece que na realidade o tempo nem passou, já que tudo permanece igual. A sensação para parte dessas pessoas pode ser ainda que as coisas melhoraram, mudanças significativas aconteceram em suas vidas, projetos saíram do papel, sonhos foram realizados, enquanto que para outros, as coisas não saíram exatamente como o planejado, e metade do ano se foi e parece que em vez de conquistas, acumulou-se apenas o cansaço e a frustração.  

    Muitas vezes nessa corrida que chamamos de vida é necessário identificarmos o momento certo de descansar, porque o descanso também faz parte do processo. E pode ainda auxiliar em um aumento significativo de produtividade. É isso mesmo que você leu, parar por um momento pode te fazer aumentar a produtividade, por mais paradoxo que isso possa parecer. 

    Atletas sabem que, para alcançar o topo, é necessário equilíbrio entre treinamento intenso e recuperação adequada. Da mesma forma, no universo comercial, precisamos entender que o descanso não é perda de tempo, mas um investimento em nossa performance futura. Portanto, se está cansado, descanse. E não desista.

    A Importância do Descanso

    O descanso é uma ferramenta poderosa para a mente e o corpo. Ele permite que nossas energias sejam restauradas, prepara-nos para novos desafios e nos ajuda a manter a clareza mental. No mundo dos negócios, ignorar o descanso pode levar ao esgotamento, comprometer a criatividade e reduzir a produtividade. Precisamos nos afastar da cultura do “sempre ocupado” e abraçar a ideia de que pausas são essenciais para a excelência.

    E quando falamos que o descanso também pode ser produtivo, estamos nos referindo a um conceito já bastante difundido no universo corporativo, o Ócio Criativo pode ser uma alternativa a um descanso mais “tradicional”. 

    O Que é o Ócio Criativo?

    O ócio criativo é um estado de mente que combina trabalho, estudo e lazer de forma equilibrada. É a ideia de que as atividades não necessariamente produtivas, como relaxar, meditar, ou envolver-se em hobbies, podem estimular a mente, levando a novas ideias e soluções inovadoras. De Masi argumenta que esse tipo de ócio é essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional em uma sociedade moderna, onde o conhecimento e a criatividade são recursos fundamentais.

    O ócio criativo está intimamente ligado ao conceito de descanso. Enquanto o descanso tradicional pode ser visto como uma pausa necessária para recarregar as energias, o ócio criativo vai além, ao integrar momentos de relaxamento com atividades que podem inspirar e gerar novas ideias.

    Então, não desista! 

    1. Realinhe Seus Objetivos

    O meio do ano é uma excelente oportunidade para revisar e realinhar seus objetivos. Faça uma análise do que funcionou e do que não funcionou até agora. Pergunte-se: “O que eu posso fazer diferente nos próximos seis meses?” Talvez seja necessário ajustar suas metas, redefinir prioridades ou até mesmo adotar novas estratégias. Esse processo de realinhamento é crucial para seguir em frente com mais foco e determinação.

    2. Reorganize Suas Prioridades

    A falta de organização pode ser uma das principais causas do estresse. Reorganize suas tarefas diárias, estabeleça prazos realistas e aprenda a delegar quando necessário. Lembre-se: você não precisa fazer tudo sozinho. Trabalhar de forma inteligente é mais eficaz do que trabalhar incansavelmente. Utilize ferramentas de gestão de tempo, faça listas de tarefas e elimine distrações. Uma mente organizada é uma mente produtiva.

    3. Faça Diferente

    Einstein dizia que “insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Portanto, se algo não deu certo até agora, é hora de fazer diferente. Inove, experimente novas abordagens e esteja aberto a mudanças. O mercado está em constante transformação, e quem se adapta, prospera. Aprenda com os erros do passado e use esse aprendizado como um trampolim para o sucesso futuro.

    4. Permita-se Descansar

    A sociedade moderna muitas vezes nos faz sentir culpados por descansar. Mas a verdade é que todos precisamos de um tempo para recarregar as baterias. Permita-se tirar uma folga, seja um final de semana prolongado ou mesmo alguns minutos diários para meditação e reflexão. O descanso não é um luxo, mas uma necessidade para manter a saúde mental e física. Não se culpe por isso. 

    Quando estamos exaustos, a vontade de desistir pode parecer a única opção. Porém, é essencial entender que o cansaço exige descanso, não abandono. Misturar esses conceitos pode ser um erro fatal. Quando o cansaço aparece, a única ação necessária é fazer uma pausa. Nada de desculpas vazias ou afirmações sem fundamento.

    Nós não somos máquinas projetadas para operar em alta produtividade o tempo todo. Somos seres humanos com ciclos de energia e motivação. Mesmo com toda a motivação do mundo, é natural experimentar momentos de baixa energia onde nosso corpo e mente pedem uma pausa. Não se culpe por isso; é completamente normal.

    Experimente isso: quando se sentir cansado, pare e reflita sobre o quanto já conquistou. Pense nas adversidades que já superou, lembrando que o mundo não parou nesses momentos. Tudo tem seu tempo. Orgulhe-se da sua jornada. E por que não parar um pouco para descansar e apreciar a vista ao longo do caminho?

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      Eficiência vs. Eficácia: Desvendando o Dilema do Sucesso Empresarial | #170

      No livro “O Gestor Eficaz”, Peter Drucker traça uma distinção crucial entre eficiência e eficácia, conceitos que muitas vezes são confundidos. Segundo ele, eficiência se refere a fazer as coisas certas, enquanto eficácia diz respeito a fazer as coisas do jeito certo.

      Eficiência: imagine um velocista olímpico. Sua performance eficiente se traduz em percorrer os 100 metros com o mínimo de tempo e esforço possíveis. Ele domina a técnica, otimiza cada passo e alcança a linha de chegada com maestria.

      Eficácia: agora, imagine um maratonista. Sua corrida eficaz visa completar a prova, superando os desafios do percurso e alcançando a linha de chegada, mesmo que com um ritmo menos acelerado. Sua força reside na perseverança e na capacidade de superar obstáculos, e nem tanto na velocidade.

      No mundo dos negócios, a busca pelo equilíbrio entre eficiência e eficácia é fundamental para o sucesso. Uma equipe eficiente otimiza recursos, reduz custos e maximiza a produtividade. Já uma equipe eficaz direciona seus esforços para as atividades que realmente geram valor e contribuem para o alcance dos objetivos da empresa.

      Embora ambas sejam importantes, a eficiência e a eficácia não são sinônimos. Uma empresa pode ser eficiente, mas não eficaz, se estiver focada em fazer as coisas da maneira mais rápida e barata possível, sem se preocupar se elas estão realmente levando ao alcance dos objetivos. Por outro lado, uma empresa pode ser eficaz, mas não eficiente, se estiver focada em fazer as coisas da maneira correta, sem se preocupar com a otimização de seus processos. 

      O ideal é encontrar o equilíbrio entre eficiência e eficácia, buscando fazer as coisas da maneira certa e ao mesmo tempo otimizando os recursos e o tempo. Essa é a chave para o sucesso empresarial no mundo competitivo de hoje.

       

      O grande dilema

      Embora ambas sejam importantes, a busca pela eficiência muitas vezes se torna uma obsessão, levando a uma falsa sensação de segurança. É como se a empresa estivesse correndo em uma esteira, sem sair do lugar. Por outro lado, focar apenas na eficácia pode levar ao desperdício de recursos e à frustração, pois nem sempre os objetivos são alcançados da maneira mais eficiente. É como se o jogador de futebol tentasse driblar todos os adversários sozinho, sem pensar no resultado final.

      O segredo para o sucesso está em encontrar o equilíbrio entre eficiência e eficácia. É como um piloto de Fórmula 1 que, para alcançar a vitória, precisa entender como dosar a velocidade e a estratégia para alcançar a vitória. Nem sempre se trata de velocidade, mas como você utiliza as ferramentas disponíveis a seu favor. 

      Alcançando o equilíbrio 

      • Defina metas claras e mensuráveis: Saber o que se quer alcançar e como medir o progresso é fundamental para tomar decisões estratégicas.
      • Planeje e organize o trabalho: Criar processos eficientes e organizar as tarefas de forma lógica otimiza o tempo e os recursos.
      • Invista em treinamento e desenvolvimento: Uma equipe qualificada é capaz de realizar o trabalho de forma mais eficiente e eficaz.
      • Utilize ferramentas e tecnologias adequadas: A tecnologia pode ser uma grande aliada para otimizar processos e aumentar a produtividade.
      • Monitore e avalie os resultados: É importante acompanhar o desempenho e identificar áreas que podem ser melhoradas.

      No cenário competitivo de hoje, empresas que buscam o sucesso sustentável precisam dominar a arte da eficiência e eficácia. Essa jornada exige um compromisso inabalável com a excelência operacional, planejamento estratégico e execução impecável. É como escalar uma montanha imponente, exigindo determinação, trabalho em equipe e adaptabilidade para alcançar o cume.

      A Aceleração de Vendas é o seu guia confiável nessa jornada desafiadora, oferecendo soluções personalizadas que levam a sua empresa a alcançar um equilíbrio ideal entre eficiência e eficácia.

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        A Síndrome do Impostor: O Inimigo Oculto do Sucesso em Vendas | #169

        Maria é uma vendedora excelente, ostenta um currículo de grandes conquistas e reconhecimentos onde quer que passe, mas ainda assim, se sente uma verdadeira fraude – ainda que isso soe contraditório. A cada elogio recebido e a cada palavra de incentivo é como se ela vivesse uma vida de mentiras, como se ela fosse uma impostora, se questionando se seu sucesso é real ou fruto da sorte. Seu maior medo é ser desmascarada por seus colegas, clientes e/ou líderes, mostrando toda a sua incompetência – imaginária. Ela “sabe” que todos são melhores e mais competentes que ela, e por isso vive se comparando e tentando alcançar o patamar do outro. Mas ela quer ser melhor do que os melhores, então corre em busca da perfeição – inexistente – o que a leva à procrastinação constante e a autocrítica. Um ciclo doloroso que muitas vezes a leva à exaustão ou até mesmo a desistir. 

        Maria, assim como João, Marcos, Paula, Vanessa, Pedro, Carla e muitos outros, luta contra a Síndrome do Impostor, um inimigo interno que a impede de acreditar em si mesmo, em seus feitos e na sua capacidade e potencial. Um obstáculo silencioso que afeta muitos profissionais, independente de seu nicho e/ou cargo, até mesmo os mais experientes. 

        Se você conhece alguém que passa por algo parecido ou se já se sentiu vivendo em um cenário similar, ou deseja nunca se sentir assim, está mais do que na hora de conhecer mais sobre a Síndrome do Impostor!

        O que é a Síndrome do Impostor?

        Assim como vimos no trecho de abertura, a Síndrome do Impostor é um quadro psicológico, no qual a pessoa em questão passa a desconfiar de sua capacidade e potencial, tendo uma sensação constante de que não são capazes de realizar tarefas simples do dia a dia, e nem mesmo de merecerem suas conquistas. As pessoas que sofrem da Síndrome do Impostor geralmente atribuem seu sucesso a fatores externos, como sorte ou ajuda de outras pessoas. Além disso, vivem com o medo de serem desmascaradas como incompetentes. 

        Viver constantemente desacreditando em seu potencial pode trazer diversos impactos para a pessoa, seja de forma interna, ou externa. Tanto na vida pessoal, como na vida profissional. De um lado, a síndrome pode levar a pessoa a outros quadros psicológicos como a ansiedade, a depressão ou até mesmo ao pânico. Do outro, o profissional tem dificuldades para realizar as tarefas de seu cargo, medo de se desenvolver e de se envolver, além de sentir a pressão do dia a dia de maneira intensificada, podendo resultar até mesmo no Burnout.

        A Síndrome do Impostor no mercado de trabalho

        Estudos mostraram que cerca de 70% dos profissionais experimentaram a Síndrome do Impostor em algum momento de suas carreiras. Os estudos comprovaram ainda a existência do impacto negativo dessa síndrome nos mais diversos setores, inclusive na área comercial das empresas. Profissionais de diferentes cargos identificaram uma queda significativa no desempenho, redução de produtividade, procrastinação e dificuldade severa em progredir na carreira. Fatores como perfeccionismo, autocrítica, medo e receio e a comparação constante com outros profissionais, foram as principais causas para desenvolver o quadro da Síndrome do Impostor. 

        A Síndrome do Impostor pode se manifestar de algumas maneiras nos vendedores, sendo as principais:

        • Dificuldade em fechar vendas: O vendedor pode acreditar que não é bom o suficiente para convencer o cliente, levando à procrastinação ou à auto sabotagem durante a negociação.
        • Medo de feedback negativo: A crítica, mesmo construtiva, pode ser interpretada como confirmação da crença de que não é bom o suficiente.
        • Desvalorização de suas conquistas: O vendedor pode minimizar seus resultados, atribuindo-os a fatores externos como a situação do mercado ou a sorte.
        • Comparação constante com outros: A comparação com colegas mais experientes ou com resultados superiores pode gerar sentimentos de inferioridade e inadequação.

        Tendo como resultado consequências devastadoras para a carreira desse vendedor, criando um ciclo prejudicial que o impede de se sentir confiante e capaz, limitando seu crescimento profissional e potencial de sucesso. Por isso, é crucial que os vendedores reconheçam os sintomas da Síndrome do Impostor e busquem ajuda para superá-la. 

        De passo em passo!

        Pode até parecer superficial, mas alguns exercícios de autoconhecimento podem ajudar, e muito, na superação dessa condição. E de passo em passo é possível reconquistar sua confiança. O importante é não se deixar intimidar ou se envergonhar por isso, e acreditar que há uma saída. 

        • Reconheça seus pontos fortes e conquistas: Faça uma lista de suas habilidades, experiências e resultados positivos.
        • Crie um diálogo interno positivo: Substitua pensamentos negativos por afirmações realistas e positivas sobre suas capacidades.
        • Comemore seus sucessos: Reconheça e celebre cada conquista, por menor que seja.
        • Compartilhe suas experiências com outros: Converse com colegas ou mentores sobre seus sentimentos e aprenda com suas histórias.
        • Busque ajuda profissional: Se a síndrome estiver afetando significativamente seu desempenho, considere a terapia ou o coaching.

        Ainda que seja natural criarmos mecanismos de defesa para nos proteger no dia a dia, quando esses mecanismos se tornam sabotadores, e nos impede de alcançar nossos sonhos, talvez seja o momento adequado para rever alguns comportamentos. Através do autoconhecimento, embarcamos em uma jornada para desvendar as emoções e pensamentos por trás desses comportamentos, reconhecendo-os e compreendendo como nos prejudicam. 

        Transformar comportamentos e crenças internas não é tarefa fácil, e muitas vezes, buscar ajuda profissional se torna essencial. Vale lembrar ainda, que cada indivíduo é único, e o aprendizado é um processo contínuo, presente em todos os níveis de nossas vidas. A humildade em reconhecer que nunca saberemos tudo e a disposição em aprender e evoluir são as chaves para silenciarmos o inimigo interno e trilharmos o caminho do sucesso.

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          A Importância da Resiliência no Desenvolvimento Pessoal e Profissional | #165

          Querendo ou não, em alguns momentos de nossas vidas, seja no âmbito profissional ou social, passamos por algum tipo de dificuldade. Quantas vezes você já se viu diante de algum desafio, aparentemente insuperável? Quantas vezes, diante desses mesmos desafios, encontrou forças para seguir em frente com uma bela bagagem nas mãos, e hoje está aqui podendo contar a sua história? Sim, as dificuldades existem e continuarão a existir em nossas vidas, e nunca teremos controle sobre isso, mas podemos sim, escolher se as adversidades irão nos derrubar ou nos tornar mais fortes. 

           

          “O que não te mata, te deixa mais forte, te faz maior.”

          Stronger (What Doesn’t Kill You) – Kelly Clarkson 

           

          No cenário em que vivemos atualmente, na qual a velocidade e as mudanças constantes ditam nossos próximos passos, encontrar soluções estratégicas para superar os desafios e obstáculos que encontramos no meio do caminho é o que nos leva em direção ao sucesso. Por isso, assuntos como: autoconhecimento, inteligência emocional e resiliência, se tornaram pautas constantes, principalmente no ambiente profissional. 

          Neste artigo falaremos sobre uma dessas pautas em específico, e pelo título, você com certeza já sabe qual é. Então, para começar do começo, você sabe o que é resiliência?

          Embora a palavra “Resiliência” tenha se tornado um clichê no meio corporativo, a sua origem deriva-se da Física. Quando consideramos algo “resiliente” na física, queremos dizer com isso, que o objeto em questão tem a capacidade de voltar ao seu estado original após sofrer alterações e muita pressão. Considerando essa característica notável, a Psicologia tomou emprestado o termo para descrever aquela pessoa que tem a capacidade de lidar com as mudanças e as pressões da vida, sem que esses afetem diretamente o seu equilíbrio emocional e seu bem-estar.

          Dito isso, no âmbito profissional, a resiliência diz respeito à adaptabilidade diante das adversidades, não se tratando apenas de enfrentar os tais desafios, mas fazer com que eles se transformem em oportunidades de crescimento, desenvolvimento, aprendizado e superação. Bem, é aquilo “às vezes você ganha, às vezes você aprende”, como diria o autor John Maxwell. 

          Os 7 Cs da Resiliência

          Como já vimos, a Resiliência é uma competência poderosa em nosso dia a dia, e muitos pesquisadores vêm se aprofundando no assunto com a intenção de compreender cada aspecto dessa ferramenta notável de nossas mentes.  E embora os sete Cs da resiliência propostos pelo pediatra Kenneth Ginsburg tenham sido originalmente desenvolvidos para promover o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, muitos dos seus princípios encaixam perfeitamente para os adultos, inclusive para os profissionais de vendas que precisam constantemente lidar com pressão e mudanças radicais no dia a dia. 

          Vamos dar uma olhada neles? 

          1. Competência: Habilidade e conhecimento sobre o produto e técnicas de vendas.
          2. Confiança: Crença na qualidade do produto e habilidade pessoal de vendas.
          3. Conexão: Estabelecimento de relacionamentos autênticos com os clientes.
          4. Caráter: Integridade e ética nas negociações e relacionamentos com os clientes.
          5. Contribuição: Oferta de soluções que agreguem valor aos clientes.
          6. Coping / Enfrentamento: Capacidade de lidar com rejeições e contratempos de forma construtiva.
          7. Controle: Gerenciamento eficaz do próprio desempenho e resultados de vendas.

          Cultivando a Resiliência

          No entanto, a resiliência, assim como outras habilidades, não surge de um dia para outro como mágica, ela precisa ser desenvolvida. Certas práticas podem facilitar esse processo, especialmente quando realizadas constantemente.

          1. Desenvolva e aprimore o autoconhecimento: Entender suas próprias emoções, pontos fortes e áreas de melhoria é fundamental para desenvolver a resiliência. Faça uma reflexão honesta sobre si mesmo e identifique quais são os aspectos que precisam ser trabalhados.
          2. Estabeleça metas claras e realistas: Ter objetivos bem definidos ajuda a manter o foco e a motivação, mesmo diante das adversidades. No entanto, é importante que essas metas sejam reais, para evitar frustrações.
          3. Pratique o pensamento positivo: Manter uma atitude positiva, mesmo diante dos desafios, pode fazer toda a diferença. Ao invés de se concentrar nos problemas, procure enxergar as boas oportunidades oferecidas pelos desafios diários.
          4. Desenvolva habilidades de comunicação: Uma comunicação eficaz é essencial para lidar com situações de conflito e para buscar o apoio necessário quando precisamos. Aprenda a expressar suas emoções de forma assertiva e a pedir ajuda quando necessário.
          5. Seja flexível e adaptável: A vida é cheia de imprevistos e mudanças, e a capacidade de se adaptar a essas situações é ser resiliente. Esteja aberto a novas ideias e soluções, e não tenha medo de sair da sua zona de conforto quando necessário.
          6. Cuide de si mesmo: Uma boa saúde física e mental é a base para a resiliência. Priorize o autocuidado, incluindo uma alimentação saudável, exercícios físicos regulares, sono adequado e momentos de lazer e relaxamento.
          7. Aprenda com os erros: Em vez de se deixar abater pelos erros, encare-os como oportunidades de aprendizado. Analise o que deu errado e o que pode ser feito de forma diferente da próxima vez.
          8. Mantenha uma rede de apoio: Ter uma rede de apoio forte, composta por amigos, familiares e colegas de trabalho, pode fazer toda a diferença nos momentos difíceis. Não hesite em buscar o suporte emocional de quem está ao seu redor.

          Ainda que possamos enfrentar grandes desafios ao longo de nossas vidas, não precisamos desperdiçar a oportunidade de sair de cada um deles ainda mais fortes e mais sábios. Não subestime o poder da resiliência em sua vida. Investir em seu desenvolvimento, cultivando a habilidade de aprender e crescer com os desafios, é fundamental. Treinamentos, palestras e workshops são ferramentas valiosas nesse processo, especialmente quando orientados por especialistas que podem corrigir conceitos equivocados e abordar temas como empatia, comunicação e inteligência emocional.

          Com especialistas em vendas e desenvolvimento pessoal, a Aceleração de Vendas, está comprometida em ajudá-lo a alcançar todo o seu potencial, capacitando-o a desenvolver as habilidades necessárias para enfrentar os desafios do seu dia a dia. Entre em contato agora mesmo para saber mais sobre nossas soluções e como podemos ajudar a sua empresa a fortalecer a resiliência dos colaboradores, e assim alcançar o sucesso tão sonhado.

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            Impacto do treinamento nos resultados da empresa | AceNews #145

            Um dos maiores desafios é engajar sua equipe de vendas nos treinamentos, certo?

             

            Assim como um piloto de corrida se prepara para enfrentar as pistas mais desafiadoras do mundo, as empresas também estão em constante busca por estratégias que as levem à vitória em um mercado altamente competitivo. No esporte, o treinamento do piloto é o que faz a diferença entre uma vitória emocionante e um desempenho medíocre. No cenário empresarial, o treinamento corporativo é o que impulsiona equipes a conquistar resultados extraordinários, superar obstáculos e acelerar em direção ao sucesso.

            O treinamento é um elemento essencial para o sucesso de qualquer empresa. E se você já nos acompanha há algum tempo já sabe que esse é um assunto que está sempre em pauta por aqui. Dito isso, é sempre bom lembrar que, seja uma empresa  de pequeno ou grande porte, somente através do treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores, será possível desbloquear as travas que ainda não o deixaram atingir o sucesso.   

            Para equipes comerciais que estão sempre no front de batalha, o treinamento é um catalisador para grandes vitórias. Quando os vendedores estão bem treinados, eles têm um entendimento mais profundo do que vende e para quem estão vendendo, o que lhes permite comunicar de forma mais eficaz. E uma comunicação diferenciada e especializada faz toda diferença na satisfação do cliente.

            Para além de um atendimento personalizado e especial ao cliente, o treinamento e desenvolvimento de seu colaborador, traz ainda benefícios focados na transformação do ambiente interno das organizações, atingindo assim o trabalho de todas as divisões. Trazendo ainda mais qualidade aos resultados. 

            Os impactos benéficos dos treinamentos em ambiente profissional

            • Desenvolvimento Profissional: É com a realização de treinamentos, tanto em habilidades técnicas, como em habilidades pessoais, que é possível identificar uma melhoria significativa nas capacidades de cada indivíduo do time, resultando em maior eficácia, qualidade, maior capacidade de adaptação, desenvolvimento de liderança, satisfação e maior retenção de talentos. 
            • Melhorias na Produtividade: Quando as equipes têm um profundo entendimento de suas funções e são altamente competentes em suas tarefas, o trabalho é realizado de maneira mais eficiente, minimizando erros. Isso se traduz em economia de tempo e recursos para a empresa.
            • Fortalecimento da Cultura Organizacional: Ao fornecer treinamentos que enfatizam os valores e objetivos da empresa, os colaboradores se tornam mais alinhados com a missão da empresa, contribuindo para um ambiente de trabalho mais coeso e focado.

            Mas nem tudo se resume em um mar de rosas, é claro! 

            Embora os benefícios do treinamento sejam inegáveis, também é importante reconhecer os desafios que as empresas podem enfrentar ao implementar programas de treinamento. Alguns desses desafios incluem:

            • Custo: O treinamento pode ser caro, especialmente quando envolve a contratação de instrutores externos ou a criação de programas personalizados. No entanto, o retorno sobre o investimento costuma compensar esse custo inicial.
            • Tempo: O tempo dedicado ao treinamento pode afetar a produção regular, o que pode ser um desafio para algumas empresas. É importante equilibrar a necessidade de treinamento com as demandas operacionais.
            • Acompanhamento: Sempre é bom lembrar que o treinamento não é um evento único, mas sim requer acompanhamento para garantir que os colaboradores estejam aplicando o que aprenderam em suas atividades diárias. 
            • Relevância: O treinamento deve condizer com as necessidades e problemas apresentados pela equipe. Treinamentos genéricos não são eficazes.

            Visto que, vivemos em um mundo cada vez mais transformador, e um mercado cada vez mais competitivo, o treinamento é de fato uma ferramenta essencial para impulsionar os resultados de uma empresa. E esse é um ciclo benéfico para absolutamente todos os envolvidos. Como também com o resultado expressivo dado à empresa de maneira geral.  

            Nas corridas, largar em primeiro lugar pode ser vital para garantir a vitória. 

            Um time que está sempre em desenvolvimento e buscando sempre aprender mais, conhecer novas estratégias e ferramentas, com certeza se coloca na frente de muitos concorrentes. Embora haja desafios a serem superados, os benefícios do treinamento superam amplamente os custos e esforços envolvidos.

            Se você busca um impulso definitivo para o sucesso de suas vendas, a Aceleração de Vendas está pronta para ser o motor de sua empresa. Imagine seu time dominando cada curva do mercado e acelerando em direção à linha de chegada! Com treinamentos personalizados, nossa equipe de especialistas ajudará seu time comercial a vender mais e melhor, otimizando suas táticas, adaptando-os rapidamente às mudanças do mercado e alcançando resultados excepcionais.

            Não espere mais para acelerar seus resultados de vendas. Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra como a Aceleração de Vendas pode ser a chave para o sucesso. Sua vitória nos negócios está mais próxima do que você imagina!

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              Para que serve uma Trilha de Conhecimento

              Escrito por Marcelo Scharra

              Sem energia não há movimento. Precisamos criar trilhas que desafiem, que sejam prazerosas, não apenas tobogãs de conhecimentos divertidos, em que a única energia consumida é a da gravidade.

               

              Recentemente, participei do briefing de treinamento de uma grande indústria farmacêutica. Assim que chegou, percebi que estava diante da solicitação de um uma verdadeira trilha de conhecimento. Uma demanda que apresentou não só a necessidade de desenvolvimento do time, mas me provocou enquanto provedor de solução de educação corporativa para times comerciais de uma forma muito positiva.

              Ao ler os detalhes do briefing, ficou claro o cuidado e interesse das pessoas da área de treinamento e desenvolvimento (T&D) em criar uma trilha que realmente impactasse os treinandos e gerasse resultado. O tempo de treinamento solicitado foi de 11 meses. Isso aí, quase um ano, e com um objetivo bem claro.

               

              Já irei retomar a solução que o time aqui da Aceleração de Vendas e eu entregamos para a empresa, mas, antes, gostaria de destacar o conceito de Trilha de Conhecimento e dar luz ao que entendemos ou, na verdade, no que de fato significa a palavra trilha, pensando porque, quando explorado em sua essência, pode potencializar o ganho de aprendizado, engajamento e resultados dos esforços de treinamento.

               

              Trilha é um caminho, um trajeto pelo qual algumas pessoas já passaram e deixam um guia para que os outros sigam, o que, em geral, facilita muito a jornada dos que ainda estão por percorrer. Porém, existem dois aspectos que gostaria que você refletisse:

               

              O PROBLEMA  – Construir o caminho é tão importante quanto chegar ao destino

              Quando nós, educadores corporativos, construímos trilhas, ou caminhos que nossos treinandos devem percorrer, será que temos de fato deixado espaço para que eles participem da construção deste caminho? Vejo em algumas empresas a necessidade de construir um tobogã, caminho liso e rápido, que exige quase ou nenhum esforço do treinando. Ao invés de uma trilha, por exemplo, com um percurso o qual ele tem de fazer algum esforço para percorrer.

              A grande ameaça neste tipo de olhar e construção é acreditar que precisamos criar trilhas que não consumam tempo, ou exijam o mínimo de esforço daqueles que participam. Então, se queremos deixar o caminho tão “liso”, a ponto de não ter atrito, provavelmente estamos criando um curso, literalmente, cujo aprendizado é o mínimo e é ancorado em desculpas verdadeiras de que as pessoas não têm tempo, não possuem foco e interesse nos temas, ou no treinamento em geral.

              Se essa é uma visão que, de alguma forma, só podemos assumir com a sinceridade isolada de nossos pensamentos íntimos, você já deve ter percebido que, sem atrito, sem envolvimento e sem gasto de energia não há produção ou retenção de conhecimento. Chamo a atenção neste aspecto, porque, ao fazermos isso, estamos colocando as pessoas que passam por treinamentos sem atrito em uma zona de conforto que é antagônica à necessidade de se aperfeiçoar, ou melhor, de se auto aperfeiçoar. Não devemos evitar os atritos nos treinamentos, mas, sim, devemos acentuá-los, pois as situações e as adversidades podem ser controladas.

              No treinamento, deve existir calor, pois esta eventual entropia pode trazer impacto direto nos clientes, o que justamente podemos evitar, criando situações, simulações ou estudos de caso que preparem os colaboradores para determinados eventos. Portanto, é preciso criar ambientes que realmente exponham a realidade, que exijam envolvimento e a participação ativa do treinando, onde o imprevisto, ou as considerações e construções de cada um dos participantes, sejam elementos centrais do processo de aprendizagem e não construir cenários que quase não exigem empenho intelectual.

              Os mais adeptos da academia já devem ter ouvido a frase “No pain, no gain”  (“Sem dor, sem ganho”). Isso acontece nos treinamentos físicos, e também é o princípio dos treinamentos práticos intelectuais. Permita que os treinandos participem deste caminho rudimentar para que possam não só ajudar a construir o caminho, mas necessitar de energia para caminhar.

              Caso tenha pensado que este atrito ou exigência de esforço possa reduzir o engajamento, tem razão. Irá reduzir o engajamento, mas, neste caso, o problema não está na sua trilha.

               

              A SOLUÇÃO – O ambiente e a atmosfera importam

              No primeiro ponto, eu salientei as dificuldades de colocar as pessoas na zona de desconforto produtiva, exigindo empenho de energia para ganho de conhecimento – o que é óbvio. Agora, neste segundo ponto, o aspecto que gostaria de trazer é o de uma possível solução para esta dificuldade.

              Vamos voltar à trilha. Se o caminho é tortuoso, rudimentar e cheio de obstáculos, por que muitos de nós já percorremos uma trilha na natureza? Por que alpinistas vivem procurando vias traçadas em rochas nas trilhas verticais? A resposta é simples. Porque vale à pena! Pela vista, pelo descanso mental, pelo contato com a natureza, pela sensação de realização, pelo convívio os com amigos, pelos “perrengues” que encontraremos no trajeto e, no fim, por toda a experiência que este desgastante caminho irá proporcionar.

              Aqui está, então, a solução para exigirmos esforço, tempo e dedicação de nossos treinandos, sem que eles nos vejam como meros obstáculos para a manutenção da sua rotina, por vezes menos produtiva, antes dos treinamento, do que será depois do embarque de conhecimento. Veja algumas situações importantes que podem deixar o caminho do T&D mais envolvente e prazeroso:

               

              Contexo

              Construir situações e contextos, que permitam aos treinandos se sentirem bem e desafiados em uma sequência de conhecimento. Apresente as razões que facilitam o entendimento do contexto e da importância daquelas horas de dedicação. Mas não venda facilidade, pois a construção estará no empenho de energia e esforço.

              Relevância

              Vendedores são pessoas práticas, que precisam ver aplicabilidade imediata para darem valor ao seu investimento de tempo. Apresente a relevância e, se possível, em situações práticas. Explique quais os ganhos que terá ao se empenhar e investir energia em determinada ação.

              Diversão

              A aquisição de conhecimento, assim como uma difícil trilha para o pico de uma montanha, deve ter uma recompensa prazerosa. Deixar os treinamentos mais divertidos e interativos é uma ótima forma de fazê-los participar. E, quando há participação, há também a construção coletiva, e logo o empenho de cada um é colocado à prova. A frase é: aprendizagem ativa. Temos alcançado grande sucesso em nossos treinamentos, mesmo os remotos, pois contamos com a participação dos treinandos, o que deixa o ambiente mais leve e permite a troca de conhecimento de forma mais verdadeira e espontânea.

              Por último, abuse da gameficação. A cada dia, turma ou tema, temos o costume de criar games, que têm a função de quebrar a monotonia expositiva e trazer o treinando para zona de desconforto produtiva. Quem gosta de errar num jogo de perguntas e respostas? Um simples quiz pode parecer inofensivo, mas é uma ótima forma de mensurar o ganho de conhecimento da turma. Mais do que isso, mostrar àqueles que, supostamente, “sabem tudo do que está sendo ensinado”, mas em seu íntimo estão sendo colocados em xeque diante de uma simples pergunta de múltipla escolha e ficam em dúvida sobre a resposta correta.

               

              Espero, com este artigo, ter conseguido apresentar as preocupações de produzir treinamentos que exigem tão pouco dos treinandos e que, talvez, não façam sentido. E ao mesmo tempo mostrar alguns caminhos que podem compensar o esforço da única forma que temos de aprender, desaprender e reaprender. Como diria Alvin Tofler: é com investimento de tempo e energia.

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                4 passos para controlar a sua ansiedade

                Escrito por Marcelo Scharra

                Como dominar a ansiedade? A balança entre a esperança e o medo.

                Vendedores são ansiosos. Mas como não ser, se o produto de nosso trabalho é lidar diariamente com cenários futuros?

                 

                Temos vivido tempos de muitas transformações e mudanças em nossas vidas. A ansiedade nunca esteve tão em alta. E ansiedade não é sobre algo que você fez e se arrependeu, algum sentimento alegre que está vivendo diante de um fato ou mesmo uma tristeza diante de um acontecimento. Ansiedade é um pensamento, uma expectativa que, quando é positiva, se transforma em esperança, já no polo negativo, em medo.

                No ambiente de vendas é um sentimento bastante comum, uma vez que, a cada telefonema ou negociação, estamos tratando do que ainda não existe. Um possível sim, um talvez ou um não. Entre esta balança do “sim” e do “não”, vamos gerenciando nossas esperanças e nossos medos, pagando um enorme custo físico e emocional.

                Além de viver diariamente entre a esperança e o medo por conta das decisões dos clientes, quem está diante das vendas de uma empresa ainda sofre a pressão das metas, sejam elas definidas pela empresa, ou pelo próprio profissional.

                 

                A equação tempo e resultado coloca os vendedores sobre uma eterna zona de desconforto, onde o resultado positivo é o único lugar capaz de gerar prazer e tranquilidade. Mas não por muito tempo, pois a cada meta atingida, um novo desafio se apresenta com data e hora para ser superado.

                Se você, leitor ou leitora, for de vendas, sabe do que estou falando. E se não for, tente se colocar nesta posição de estar diariamente entre a esperança e o medo, fruto dos seus próprios pensamentos, e sob a constante pressão das metas.

                Uma boa notícia é que existem caminhos para tornar esta jornada menos árdua. Cito abaixo quatro pilares que podem te ajudar a performar melhor, reduzir seu desgaste físico e emocional, vender mais e viver melhor:

                 

                1- Autoconhecimento

                Este é o passo inicial para se viver melhor em todas as áreas. Por vezes, encontramos pessoas que nem sequer conseguem distinguir qual emoção estão sentindo: raiva, ansiedade, tristeza… E, muito menos, conseguem isolar o fato gerador dos gatilhos que provocam essas emoções. Isso acontece porque, por vezes, estamos entorpecidos por trabalho, bebidas e tantas outras atividades que não permitem uma leitura clara de nossos próprios sentimentos.

                A questão não é o que se faz, mas o porquê que você o faz.

                E como começar? Simplesmente começando. Ter uma atividade além do trabalho que te dá prazer é um bom começo. Pode ser que você sinta prazer correndo, pescando, nadando ou lendo. Busque as atividades que gosta e terá um excelente ponto de partida. Procure responder o seguinte: por que esta atividade me dá prazer? Por que gosto tanto de fazer isso?

                 

                2 – Inteligência emocional

                O passo seguinte é conseguir gerenciar suas emoções. Ou seja, quando receber um estímulo que te irrita, que te tira do sério, saber reagir de forma racional e, por mais forte que possa soar, como um animal irracional mesmo. Pois é. Mas é assim que todos nós reagimos em algum momento da vida quando contrariados.

                Nosso grau de irracionalidade, mesmo sendo animais racionais, pode ser tamanho que nos tornamos capazes de esmurrar a parede pela simples razão de que batemos o dedinho do pé no canto da cama. Aliás, quem nunca? Perceber as emoções e controlá-las vai te colocar um passo à frente de onde você está.

                 

                3 – Acreditar no processo

                Tenha um processo de vendas, seja o seu próprio, ou o que a sua empresa possui. Este terceiro aspecto pode vir a ser a ferramenta mais prática e mais tangível para você reduzir, e muito, o seu desgaste psicoemocional na tão falada “balança da ansiedade”. Ter segurança, em um processo que se repete, permite com que você continue trabalhando e produzindo, mesmo depois de um ou dois “nãos” de clientes.

                Um bom exemplo: é como ir à nutricionista, ou em uma academia, e seguir as orientações de um profissional que, por mais que, emocionalmente, você possa não acreditar, funciona há muitos anos. Neste caso, você conta com um profissional da área da saúde. Mas, por que não criar isso dentro da sua empresa e da sua equipe?

                Busque pessoas que acreditem no processo e siga-o. Será mais fácil estabilizar a mente e ter a sensação de tarefa cumprida, mesmo quando a venda de fato não saiu. O foco tem que estar no processo e na garantia de que isto irá manter o seu pipeline recheado.

                 

                4 – Comemore

                Busque comemorar pequenas e grandes conquistas. É bem comum, ao fechar um contrato, comemorarmos menos do que deveríamos, visto que no meio da comemoração já estamos previamente ocupados pensando no próximo problema. Boas comemorações mostram o quanto somos bons, o quanto merecemos a prosperidade e a abundância, e é fundamental para nos reenergizar para os próximos desafios.

                 

                Reflita sobre o eterno processo de autoconhecimento e, principalmente, pratique-o.

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                  A complexidade de liderar times de vendas

                  Escrito por Marcelo Scharra

                  A liderança é uma função, ou uma responsabilidade, que exige daquele que lidera uma das mais sofisticadas capacidades humanas, que não está presente em nenhuma máquina, independentemente da inteligência artificial. Esta capacidade é a de relacionamento humano, empatia e sensibilidade.

                  A liderança e a interação com o outro está repleta de imprevisibilidade e subjetividade, são medos, angústias, traumas, fraturas emocionais, desequilíbrio emocional e tantos outros fatores que somente nós humanos somos capazes, se bem treinados e abertos para isso, de compreender o outro e promover uma interação respeitosa e acolhedora.

                  Mas se todos somos seres humanos e cheios de subjetividade haveria padrões mais difíceis de serem liderados? Acredito que cada perfil tenha sua característica específica, vou me aprofundar aqui nos times de vendas, os quais conheço bem.

                  Muito já falei do estereótipo do vendedor e acredito que você deva conhecer. Pois é, para sairmos da superfície, vou recorrer aos estilos comportamentais. Desde antigamente os seres humanos foram separados em 4 grandes categorias, ou para ser mais preciso, em estilos comportamentais. Inicialmente, éramos separados nos perfis: fogo, água, terra e ar; cada um com suas características.

                  Com a evolução da psicologia outros termos foram sendo criados em “subperfis” e traduzidos em metodologias de mapeamento comportamental como DISC e MBTI por exemplo, mas em geral sempre mantendo os 4 grandes grupos.

                  Em nossos treinamentos aplicamos a metodologia DISC de mapeamento comportamental e em mais de 2.000 testes temos a seguinte proporção da dominância do perfil entre times comerciais:

                  69% – Dominantes/Executores – Em geral são focados para resultados, competitivos, audaciosos e dão mais valor às tarefas e resultados do que aos relacionamentos 21% – Comunicadores – São orientados para comunicação, inspiradores, gostam da novidade e do diferente, são motivadores e altamente sensíveis a pessoas e relacionamentos 7% – Planejadores – São pessoas cautelosas e amáveis, orientados para a harmonia, diplomacia e gostam de estabilidade. 3% – Analistas – Bastante detalhistas, gostam de regras e processos, são sistemáticos e por vezes apresentam temperamento ácido ou sarcástico.

                  Bateu a curiosidade de saber qual é o seu perfil? Clique nesse link e solicite seu teste para responder gratuitamente.

                  Tendo então uma divisão tão clara de perfil comportamental nos times de vendas, características estas que estão associadas diretamente ao estereótipo de um vendedor, como liderar e conviver com este perfil de forma harmônica?

                  Como vimos aqui neste artigo, a base da liderança é composta por empatia e confiança, então se quisermos ser bem sucedidos nesta tarefa devemos compreender o que valorizam estes perfis.

                  Por serem muito focados em resultados, é na ação que os executores vêem valor. A pergunta que mais recebemos nos alinhamentos pré-treinamento é: “O processo é ativo? Tem muita ação?” e em seguida vem: “…porque time de vendas sabe como é né? Inquieto por natureza.”

                  Isso mesmo, é desse ser humano inquieto que estamos falando. Um bom profissional de vendas é incisivo e sempre ativo, afinal, as vendas não costumam vir de forma passiva.

                  Já os quase 30% de perfis comunicadores gostam de falar e para dizer o português claro, de aparecer, então sempre que houver esta oportunidade permita-os brilharem e conseguirá conquistar seu coração.

                  Não por acaso nossos treinamentos são práticos e com muita participação : )

                  Onde reside então a dificuldade da liderança destes perfis?

                  A dificuldade está justamente no fato de que em geral os líderes de vendas também possuem perfis semelhantes, diretivos, que gostam de dar o tom da conversa e o caminho a ser seguido, focando mais na tarefa e por muitas vezes ignorando a pessoa. O que pode ser mais crítico ainda é quando existe uma combinação de Executor com Comunicador, pois aí o líder ou os dois tentam dar o tom da conversa e querem brilhar, geralmente nestes casos sobressai a hierarquia e  a competição, e vai por água abaixo a empatia e por consequência a confiança, desconstruindo o processo de liderança.

                  Descrevo abaixo então algumas  sugestões de caminhos que podem facilitar este processo. Lembrando que é um caminho de construção e de muita escuta e empatia.

                  Procure ouvir ativamente – Vendedores são falantes e comunicativos, mas muitas vezes não muito claros e objetivos, utilize isso a favor da construção da confiança e esteja aberto para perguntar. – Caso tenha interesse neste tema temos um artigo sobre isso: Você escuta para responder ou para compreender? Descarte a ironia – perfis competitivos rapidamente transformam uma conversa em um campo de batalha, procure ser ameno nas colocações e se possível sempre de forma leve e não combativa. Lembre-se que o objetivo não é vencer uma batalha, mas construir uma relação próspera para ambos. Prepare-se – Evite realizar estas conversas que podem ser mais ásperas em ambientes acalourados. Reserve um horário em que os dois estejam mais tranquilos e tente sempre focar no objetivo da conversa e não em quem é melhor. Evite tomar decisões prontamente – Como pessoas práticas é natural que líderes e vendedores queiram sair das conversas com os assuntos todos definidos, mas muitas vezes quando tomamos uma decisão na reunião e refletimos posteriormente, identificamos caminhos melhores e a decisão tomada pode dificultar voltar atrás. Respire e peça um tempo, se for necessário.

                  Com este artigo espero ter ajudar na sua reflexão, seja você líder ou liderado, o mais importante é ter um foco na construção da relação e não em quem é melhor.

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                    Coach: Todos deveriam ter um

                    Escrito por Marcelo Scharra

                    Segundo Patrick Mouratoglou, coach e treinador responsável pelo sucesso de Serena Willians, tenista norte americana, todos que querem atingir um alto nível de desempenho precisam evitar a auto sabotagem – um termo conhecido, principalmente, no mundo da psicologia, mas não pela maioria dos profissionais.

                    A auto sabotagem acontece quando você acredita que está dando o seu máximo e deixa de repetir rotinas produtivas de maneira, muitas vezes, inconsciente. Por exemplo, quando você se inscreve na academia e vai 5 dias seguidos, depois não aparece mais, ou quando se propõe a ler algum livro que vai te fazer bem, mas utiliza a desculpa de que está cansado. Isso é auto sabotagem.

                     

                    Este tipo de comportamento, que a nossa zona de conforto é mestre em nos colocar, pode ser rapidamente detectado por um profissional, fazendo com que qualquer pessoa possa enxergar e atingir níveis que ela sequer sabia que existiam. No português claro, costumo dizer que “É mais fácil ver o nível da água quando se está fora do aquário”.

                     

                    Mas por que isso acontece?

                     

                    Nossa mente possui muitos artifícios para driblar a suposta racionalidade, que acreditamos ditar nossos comportamentos. Digo “suposta”, porque creditamos grande parte de nossas decisões à nossa decisão consciente, quando, na verdade, é apenas um processo de transformar em lógico um estímulo emocional que foi processado em nosso subconsciente.

                     

                    Para deixar o papo mais dinâmico, vou citar o episódio em que Serena encontrou dificuldades para performar nas bolas próximas à rede. E isso, de fato, era um ponto a ser desenvolvido por ela.

                    Tamanha era sua certeza de que não seria capaz que, mesmo as bolas que eram passíveis de se converterem em pontos, ela não tentava, devido à crença de que “Não seria pra ela”.

                    No intervalo de um jogo, vendo que esta insuficiência poderia lhe custar o campeonato, seu coach mentiu. Ele lhe que os novos dados refletiam que ela convertia 80% das bolas curtas, e que ela estava perdendo o jogo em um dos pontos que eram mais fortes. Ela ficou na dúvida, mas, devido à credibilidade de seu treinador, acreditou. Passou a se jogar em todas as bolas e conseguiu melhorar sua campanha, tornando-se campeã do torneio.

                     

                    Muitas vezes, nos tornamos reféns de nossas próprias crenças e nos cansamos antes de nossos técnicos, coachs ou analistas. Afinal, nosso papel é jogar e, o deles, orientar. Com um olhar neutro, reforçando as potencialidades que nossa zona de conforto, medo ou, até mesmo, histórico familiar, às vezes, nos convencem que são pontos fracos.

                     

                    Falando em pontos fracos, ainda neste episódio, Patrick contou sobre sua infância. Relatou que era um menino tímido e que, por ter muita vergonha de falar em público, acabou se tornando um grande observador, o que fez dele um excelente analista de pessoas, capaz de ler comportamentos e hábitos que poucos observavam e tornando aquilo o que parecia ser um defeito em sua grande arma.

                     

                    E você, o que tem escondido por acreditar ser um defeito, mas, na verdade, é sua maior alavanca de resultado?

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