O Mercado Livre nasceu como plataforma de compra e venda entre usuários. Um eBay latino. Mas o que pouca gente percebeu, até ser tarde demais, foi que eles nunca quiseram ser só isso.
Enquanto outras plataformas brigavam por comissão, por categoria, por tráfego pago, o Meli estava criando algo maior: um ecossistema.
Primeiro veio a logística, depois o meio de pagamento, o crédito, a conta digital, o investimento em startups, o marketplace de serviços. Tudo isso foi se conectando, se alimentando e criando um ciclo onde o cliente não precisava sair do universo Meli pra quase nada.
A diferença? Eles entenderam que vender mais não é apenas ter mais produtos. É resolver mais coisas na vida do cliente. E pra isso, é preciso visão de sistema.
Hoje, o Mercado Livre não é só o lugar onde você compra. É onde você paga, recebe, investe, vende, envia, anuncia, financia e confia.
Eles construíram uma infraestrutura invisível, mas altamente presente. E foi justamente isso que transformou uma vitrine online em uma engrenagem poderosa, com receita previsível, recorrente e diversificada.
Enquanto muita gente ainda pergunta como escalar vendas, o Mercado Livre mostra que, às vezes, a resposta não está em fazer mais do mesmo. Mas em entregar mais valor em volta do mesmo.