Comunicação, a habilidade que será priorizada pelos 4 grandes segmentos, quando o assunto é treinamento 2020.
Segundo pesquisa da ABTD, entre as três prioridades de Treinamento e Desenvolvimento para 2020, o tema COMUNICAÇÃO aparece em destaque em todos os segmentos (indústria, serviços, varejo e público). Não parece estranho uma habilidade que desenvolvemos desde que nascemos, ocupar essa posição de destaque? Na indústria, por exemplo, ela aparece em primeiro lugar. Em serviços, aparece em segundo e no varejo e setor público, em terceiro. Apenas como curiosidade, em todos os casos ela está antes de inovação. Parece que todos os setores já identificaram o potencial da COLABORAÇÃO, seja para realização das atividades do dia a dia, seja para proporcionar ambientes mais flexíveis e resilientes, capazes de conviver com a volatilidade do mundo atual. Mas o que tem a ver colaboração com comunicação? Começo expandindo a palavra colaboração, que em uma única palavra sintetiza o poder de um grupo, veja só: CO – junção, união, companhia, força; LABOR – trabalho; AÇÃO – colocar em prática. E como trabalhar unido e praticar a ação, sem se comunicar? A comunicação serve, portanto, para equacionar pensamentos e ideias. Mas é por meio dela também que transmitimos nossas emoções e sentimentos, na maioria das vezes de maneira inconsciente, o que prejudica muito o fluxo conversacional e as relações em si. Acredito que existe um problema técnico de comunicação e que é possível evoluir na escrita, na fala ou mesmo nas expressões corporais, mas acho que o ponto central está na gestão da emoção.As emoções estão dentro de cada um de nós e, quando mal geridas, comprometem e muito a comunicação, por isso é necessário então trabalhar tanto a técnica quanto a intenção. Quer ver? A gestão da emoção é ponto de partida para uma comunicação mais eficiente e assertiva. A Starbucks entendeu isso nos seus primeiros dias de vida. Como poderia um jovem que se tornou barista ou atendente de uma de suas lojas, se comunicar de forma clara e em sintonia com altos executivos que frequentam suas lojas, se vivem em situações precárias de moradia e até mesmo vulnerabilidade social? Não seria possível apresentar apenas os aspectos gramaticais e de sintaxe para que esta comunicação acontecesse sem rupturas e desgastes. A empresa investe em treinamentos comportamentais, para que estes aspectos sejam geridos pelos seus colaboradores e, as emoções por mais enraizadas e intensas que estejam, possam ser controladas, tornando a comunicação mais suave. Para equipes de vendas, gerir as emoções e conseguir manter uma comunicação fluida, pode ser a razão entre sucesso e fracasso. Vendedores estão expostos a estímulos que impactam diretamente as emoções e ter este controle é o caminho para um dia produtivo.Deixo aqui minha reflexão a todos os leitores deste artigo, de como podemos dimensionar o impacto de nossa comunicação a partir de nossas emoções e como podemos treinar para evoluir nosso jeito de interagir e se comunicar com o próximo. Conteúdo externo: Recomendamos a leitura do livro Comunicação Não Violenta, de Marshall B. Rosenberg, que apresenta de forma clara a respeito do que falamos depender do nosso emocional, da relação que temos com os outros, das nossas capacidades sociais e das palavras que usamos. A comunicação não violenta procura formas mais eficazes de conversar, com expectativas alinhadas e empatia. Segue o link para saber mais obre o livro: https://www.amazon.com.br/Comunica%C3%A7%C3%A3o-N%C3%A3o-Violenta-Marshall-B-Rosenberg/dp/8571838267 |
Até a próxima! #foguetenãotemré Marcelo Scharra. |
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